Nuno Borges volta a vencer em Miami e garante inédito apuramento em Masters 1000

Novo dia, nova vitória: Nuno Borges (68.º) tinha a situação bem encaminhada e o apuramento para o quadro principal do Miami Open cada vez mais próximo de se concretizar, mas a missão não ficou resolvida em dois parciais. O número um nacional foi posto à prova e o desgaste físico finalmente se fez notar, mas superou os obstáculos com distinção para bater Borna Gojo (113.º) por 6-4, 6-7 (6) e 7-6 (6) e consumar a estreia em fases finais de provas de categoria ATP Masters 1000.

Um dia após a vitória na estreia na Flórida se ter juntado a uma semana absolutamente brilhante em Phoenix, o português deu um novo passo de gigante num dos mais prestigiados palcos do circuito. Se um break consumado na única oportunidade existente foi suficiente para levar para o seu lado o primeiro parcial, os restantes capítulos da partida mostraram-se bem mais atribulados.

A hipótese de se voltar a distanciar no segundo set até esteve em cima da mesa, não pudessem duas chances de break terem colocado o maiato à beira do êxito, mas Gojo negou-lhe as aspirações para levar o desfecho ao tira teimas. Aí, o jogador nacional esteve mais perto do que nunca de selar o apuramento, só que o match point que dispôs foi infrutífero e o adversário ganhou uma ‘nova vida’ ao relançar-se na partida.

Depois de até ter pedido assistência médica na reta final do parcial transato, Nuno Borges escondia cada vez menos o natural desgaste físico depois de vários dias sem descanso. O oponente croata por várias vezes ameaçou a esperança do jogador português, mas este salvou com classe todas as cinco chances de ser quebrado. ‘Entre a espada e a parede’ e novamente forçado a ir a tie-break, desta feita sorriu nos momentos-chave e a vitória já não lhe fugiu.

Tendo feito jus à condição de principal cabeça de série da fase prévia, Nuno Borges ‘fura’ o qualifying e tem lugar reservado na primeira eliminatória do Masters 1000 de Miami. É apenas o sétimo português a conseguir protagonizar tal feito em provas desta importância, depois de Nuno Marques, Frederico Gil, Rui Machado, João Sousa, Gastão Elias e Pedro Sousa.

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