ESTORIL — Deu-se este sábado por concluída a participação portuguesa na oitava edição do Millennium Estoril Open. Próximos de revalidarem o título de campeões de pares somado há menos de um ano, Nuno Borges e Francisco Cabral falharam o regresso à final num encontro decidido nos detalhes. Cabisbaixa, a dupla nacional atestou que a exibição não correu conforme o esperado.
“Acho que está aos olhos de toda a gente que não foi o nosso melhor encontro, também por mérito deles, que serviram bastante bem. Este tie-break foi o pesar de todo o encontro, eles estiveram sempre por cima e ganharam com todo o mérito”, começou por analisar Francisco Cabral em declarações à imprensa.
Ressaltando uma entrada apática na partida, também Nuno Borges reiterou a falta de eficácia: “Tenho andado a fazer um esforço desde o início da semana, também no singular entrei um bocadinho apático e sinto-me mais cansado do que gostaria. Ainda tentei preparar-me da melhor maneira, mas foi uma semana desgastante. Gostaria de ter estado fresco para encontrar o meu melhor ténis, mas fizemos um esforço para manter a energia.”
Todavia, deixaram bem claro que a missão de revalidar o estatuto de vencedores de pares do Millennium Estoril Open em nada contribuiu para o desaire deste sábado: “Não achei que cedemos com essa pressão, estávamos entusiasmados para voltar a capitalizar e ganhar os encontros, não jogamos pior nem melhor.”
