João Zilhão e o sentimento de dever cumprido: “O balanço é muito positivo, já estamos a trabalhar para 2024”

ESTORIL — A antecipação forçada do Millennium Estoril Open poderia ter entrado em conflito com o êxito cada vez mais vincado das últimas edições, mas as ilações a tirar de uma semana com muito em jogo atestaram o contínuo crescimento do maior evento de ténis em Portugal. Com a missão de organizar a prova em plena Semana Santa, João Zilhão admitiu que os receios eram muitos. Mas a nova data não foi encarada como um obstáculo, mas sim como uma nova janela de oportunidade com aposta centrada em alvos bem definidos: estudantes em interrupção letiva e turistas de férias em Portugal.

“Tínhamos todos bastantes dúvidas em relação a esta semana. Não foi uma semana que foi escolhida, mas que nos foi imposta porque o novo calendário tem um novo formato de Masters 1000, que passam a ocupar duas semanas. Surgiu a hipótese, arregaçámos as mangas e fomos ao trabalho para fazer o melhor torneio possível. Tinha alguns inconvenientes, com a Páscoa, mas vimos isso como uma vantagem. Conseguimos ter o estádio praticamente cheio durante a semana, passámos as 40.000 pessoas este ano. O balanço é muito positivo, com um tempo extraordinário. Estamos já a começar a trabalhar para 2024, para construir um torneio ainda melhor”, começou por divulgar o diretor do torneio em conferência de imprensa.

Questionado sobre alguma figura da elite que pudesse ter atuado na oitava edição, João Zilhão lembrou que não tem o aval para mencionar nomes em particular, mas asseverou: “Esses jogadores de topo estiveram em cima da mesa, mas tenho acordos de confidencialidade com os agentes. Aconteceram conversas, alguns grandes nomes poderiam ter começado a temporada de terra batida aqui este ano. Foi o próprio Rafael Nadal que o ano passado o fez, sabia-se que poderia ter sido uma hipótese.”

Com a mira já apontada à semana de 30 de março a 7 de abril, indicou ainda outros nomes pretendidos para uma edição que já começa a ser preparada: “Gosto muito de ter os campeões em título de volta, e sem dúvida que faremos esforços para trazer o Casper de novo para o ano. Alcaraz esteve cá há dois anos num estádio vazio, era uma alegria grande tê-lo cá, assim como outros nomes. É importante ter jogadores com bom ranking, mas também jogadores carismáticos. Korda era outro dos nomes que gostaria de ter cá novamente. Queremos nomes sonantes do ténis.”

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