Domingues paciente: “Estou a treinar melhor do que nunca e há de cair para o meu lado”

Sara Falcão/FPT

OEIRASJoão Domingues deixou escapar a vitória na primeira ronda do quadro principal de singulares do Oeiras Open 125 e após o encontro no Court Central do Complexo de Ténis do Jamor, em Oeiras, revelou estar a viver uma situação inédita: a qualidade das sessões de treino não é patenteada nos encontros, o que lhe mostra que melhores dias virão.

“É uma derrota difícil de digerir e estou triste porque tenho vindo a treinar mesmo muito bem e a imprimir uma qualidade de treino que nunca tive, mas não estou a conseguir passá-la para os encontros e as vitórias estão a escapar-me entre os dedos”, afirmou depois de desperdiçar um match point contra o australiano James Mccabe (282.º).

“Estou a ser honesto, normalmente acontecia-me o contrário: não treinava tão bem e jogava melhor”, acrescentou o tenista de Oliveira de Azeméis, que foi o primeiro jogador luso a ir a jogo no quadro principal deste torneio Challenger.

Com muita vontade de reencontrar o caminho das vitórias, o atual número quatro mundial sabe que o tempo não pára e nas próximas semanas arrisca descer cerca de 150 lugares no ranking se não defender os 80 pontos relativos ao título no Challenger de Salvador da Baía, no Brasil.

Essa matemática “já mexeu” com a sua mente, mas neste momento o foco está exclusivamente em “passar o nível de treino para os encontros” porque a fase menos positiva “não vai durar para sempre e quando calhar para o meu lado espero que continue por algum tempo para compensar.”

No Jamor ainda terá a variante de pares para disputar (ao lado do amigo Frederico Silva) e depois o destino seguinte será Roma, onde no qualifying de mais um Challenger tentará dar o primeiro passo para inverter a maré.

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