Gastão Elias desiste do Oeiras Open 125 por causa da lesão na coxa

Sara Falcão/FPT

OEIRAS — O português Gastão Elias (321.º classificado no ranking mundial) abdicou, esta segunda-feira, da participação no Oeiras Open 125 devido à rotura muscular na coxa que já o tinha obrigado a desistir em plena final do Challenger de Girona no início do mês.

Apesar de já estar de volta aos treinos, mas de forma vigiada, o tenista luso de 32 anos ainda não está totalmente apto e foi aconselhado medicamente a desistir para não atrasar o processo de recuperação.

“Tenho uma rotura muscular, uma lesão bastante comum para os atletas. Fiz alguns quartos de final consecutivos [em piso rápido] e depois entrei de repente na terra batida, sem fazer uma semana de adaptação, também por conta de ter tantos pontos a defender relativos ao ano passado”, explicou o tenista português na conferência de imprensa que se seguiu à retirada do Oeiras Open.

Atualmente no 321.º lugar do ranking depois de ter perdido os 160 pontos relativo às vitórias nos Oeiras Open 1 e 2 de 2022 (“amorteceu” a queda com os 50 pontos ganhos por chegar à final em Girona), Gastão Elias chegou ao Jamor de olhos postos no maior título Challenger da carreira. E os números jogavam a seu favor, pois venceu os últimos 15 encontros (!) que disputou no histórico Court Central e que lhe valeram três títulos neste circuito.

“Feliz ou infelizmente, o torneio em terra batida correu muito bem”, continuou entre risos. “Fiz encontros muito intensos, com um grande desgaste físico, e não estava preparado a 100% para um estilo de jogo diferente por isso deu-se esta rotura no posterior da coxa.”

“Disseram-me que ia precisar de mais ou menos um mês para recuperar, mas entretanto melhorei muito rapidamente e agora estou a sentir-me bastante bem. Aliás, achei que até poderia competir já esta semana aqui em Oeiras, mas todos os médicos me aconselharam a esperar mais uma semana para ter a certeza de que não haverá uma recaída”, acrescentou o jogador da Lourinhã, que “não quis entrar num torneio a saber que o meu corpo não está preparado para o poder ganhar.”

À espera de saber se entra no quadro principal do Challenger de Roma, já na próxima semana, ou se tem de jogar o qualifying, o ex-top 60 ATP revelou-se aliviado por, pelo menos, conseguir treinar “praticamente sem limitações”, explicando que “a diferença entre treinar assim e disputar um encontro é que aqui é tudo esquematizado de forma a que os meus arranques e travagens sejam mais ou menos planeados, enquanto num encontro a sério não existem esses limites.”

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