O português Francisco Cabral alcançou, na tarde desta sexta-feira, a final de pares do ATP 250 de Banja Luka, na Bósnia-Herzegovina, que será a terceira da carreira no circuito principal.
A jogar ao lado do cazaque Aleksandr Nedovyesov, o tenista portuense de 26 anos (55.º classificado no ranking ATP) deu a volta aos belgas Sander Gille e Joran Vliegen e triunfou com os parciais de 6-7(2), 7-6(2) e 10-8 perante os segundos cabeças de série.
Resolvida em 2h01, a meia-final desta sexta-feira foi uma “vingança” da que Francisco Cabral perdeu no Millennium Estoril Open ao lado de Nuno Borges precisamente para estes adversários, na altura em dois tie-breaks.
A disputar em Banja Luka as terceiras meias-finais do ano, o melhor duplista português da atualidade conseguiu superar as campanhas do Rio de Janeiro (a primeira vez que disputou um ATP 500) e do Estoril para se apurar para a primeira decisão de 2023 e terceira da carreira ao mais alto nível — todas com parceiros diferentes.
Campeão no Millennium Estoril Open de 2022 com Nuno Borges e no ATP 250 de Gstaad ao lado de Tomislav Brkic, Francisco Cabral igualou este sábado as três presenças do ídolo Nuno Marques em decisões de pares em torneios ATP, ficando a apenas uma de alcançar o registo máximo de João Cunha e Silva.
No entanto, o registo mais importante de todos — tornar-se no português com mais títulos de pares no circuito mundial masculino — poderá ser alcançado já em Banja Luka, caso Cabral e Nedovyesov superem o britânico Jamie Murray e o neozelandês Michael Venus.
