“Coisas boas estão para vir” para as irmãs Jorge, quem sabe nos maiores palcos

Sara Falcão/FPT

OEIRAS – 1, 2, 3, 4… foram 18 os triunfos consecutivos para Francisca Jorge e Matilde Jorge enquanto equipa, série quebrada na final do Oeiras Ladies Open, a maior das respetivas carreiras, face a uma dupla cotada composta por Ulrikke Eikeri e Eri Hozumi. Uma derrota “frustrante” pelo sentimento de similitude com as oponentes, mas igualmente de “motivação” para voos maiores.

“Foi uma semana muito boa. Hoje tivemos as nossas oportunidades, fizemos um bom jogo, mas elas também são boas jogadoras. O ranking mostrou que elas têm mais experiência e assertividade nos pontos importantes. Temos vindo a jogar muito bem, a crescer enquanto dupla e coisas boas estão para vir. Hoje simplesmente não foi o nosso dia”, começou por dizer Francisca Jorge, a mais velha das irmãs e a número um nacional tanto em singulares como em pares.

Não só estava em jogo o maior título de ambas, como a alegria de vencer perante o público que lotou o Court 1 do Complexo de Ténis do Jamor após o duelo de Pedro Sousa. Frente a duas jogadoras integradas no top 60 WTA (as portuguesas estão nas 150 melhores) – Hozumi já logrou mesmo disputar uma final em Roland-Garros -, as vimaranenses saíram com a confiança reforçada em como a jornada está ainda a iniciar-se.

“É mais frustrante a derrota porque sentimos que estávamos muito perto, foram pormenores que fizeram a diferença. Estamos tristes agora, mas isto tem de dar motivação para acreditar que podemos chegar a esse nível”, observou Matilde Jorge

A olhar para os torneios do Grand Slam como objetivo, as titulares portuguesas na Billie Jean King Cup (somaram em conjunto quatro encontros vitoriosos na semana passada de promoção ao Grupo I) precisam agora de somar nova série de sucessos de empreitada – “Podemos ficar felizes com as 18 vitórias”, exclamou a mais nova, imediatamente complementada pela aniversariante da véspera. “Agora começa do zero”.

A nova coleção de triunfos pode começar já daqui a uns dias, porque o ténis nunca pára, no Clube Escola de Ténis de Oeiras.

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