Piros despede-se do Jamor com declaração de amor a Portugal e o maior título na bagagem

Sara Falcão/FPT

OEIRASZsombor Piros chegou a Portugal com o troféu de campeão do Challenger de Split na bagagem e sairá do país com peso adicional. A razão é a melhor possível: este domingo sagrou-se campeão do Oeiras Open 125 graças a uma exibição exemplar contra Juan Manuel Cerundolo e no final fez (mais uma) declaração de amor ao país, ao torneio e às condições em que é recebido e que o farão recordar esta semana como “a mais importante da carreira” até ao momento.

“Esta semana foi obviamente mais especial porque acabei com o troféu nas mãos, mas mesmo no ano passado, em que perdi com o Gastão Elias nos quartos de final, saí daqui com sensações muito positivas. Gosto muito do público português, o clube é maravilhoso e a cidade é incrível, por isso gosto de tudo acerca deste torneio”, afirmou o jovem de 23 anos depois de celebrar a 10.ª vitória consecutiva — quinta em solo português.

Sobre a semana que lhe valeu a subida ao melhor ranking da carreira (será 118.º a partir de segunda-feira), o tenista de Budapeste disse estar “sem palavras”.

“Nunca tinha ganho tantos encontros consecutivos a este nível e para ser sincero surpreendi-me a mim próprio. O próximo passo é acreditar que o passo fazer mais vezes em vez de pensar que só aconteceu uma vez”, acrescentou Piros, que quando passou por Portugal há um ano ainda não tinha qualquer título Challenger e agora sai do país com o quarto e maior troféu de campeão.

De olhos postos no quadro principal do US Open, que espera jogar sem ter de passar pelo qualifying, Piros terá primeiro a viagem até Madrid, onde já na segunda-feira se estreia em torneios da categoria ATP Masters 1000.

Sem esperar grandes resultados porque “o corpo está muito saturado”, garantiu estar “muito entusiasmado com essa estreia” até porque além da motivação natural por estar pela primeira vez de malas feitas para um torneio dessa dimensão também tem a que ganhou ao longo das últimas duas semanas com as 10 vitórias assinadas — e em especial a última, que foi obtida num confronto para o qual não partia com as melhores expetativas.

[Ontem] não estava nada contente por defrontá-lo porque ele jogou muito bem na meia-final e eu não gosto de defrontar tenistas esquerdinos, sobretudo porque apesar de a minha resposta ser uma boa arma sinto muitas dificuldades em devolver os slices e os serviços em kick que eles fazem. Mas hoje consegui recuar de forma a que não conseguisse criar-me tantas dificuldades e coloquei-me numa boa posição. Também houve momentos em que bati na bola tão forte quanto consigo porque estou com confiança e acreditei nas minhas pancadas”, disse a propósito do confronto ganho frente a Cerundolo.

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