Medvedev troca as voltas a Tsitsipas e alcança final mais importante da carreira em terra

Primeiro Holger Rune, depois de uma longa e penosa espera Daniil Medvedev. O russo contrariou as probabilidades e superou Stefanos Tsitsipas no habitat do grego para alcançar a terceira final do ano em torneios ATP Masters 1000 e também a mais importante da carreira em terra batida. Isto depois de um dia em que o Foro Itálico de Roma, em Itália, muito sofreu com a chuva.

O 12.º capítulo da rivalidade entre o russo e o grego teve como terceiro protagonista a chuva. Tal como no resto da quase-quinzena (este ano os dois ATP Masters 1000 de terra batida adotaram o modelo de Indian Wells e Miami e quase duplicaram a sua duração), o mau tempo prejudicou e muito a realização do segundo encontro masculino do dia, que foi interrompido após sete jogos da primeira partida — então sem breaks.

Depois, Medvedev e Tsitsipas ensairam um regresso, acabaram por voltar para disputarem apenas um jogo e quando por fim a chuva deu tréguas já as condições eram mais do que favoráveis ao grego, com a humidade e a descida das temperaturas a tornarem o campo mais lento.

No entanto, foi o russo quem melhor reagiu às circunstâncias e com breaks ao 5-5 de ambos os sets conseguiu carimbar a vitória por 7-5 e 7-5 para alcançar a 33.ª final da carreira ao mais alto nível, número que não deixou passar em branco no momento de assinar a câmara da transmissão televisiva.

Na primeira partida a única quebra de serviço consumada por Medvedev não teve reação, mas na segunda partida o finalista da edição passada ainda conseguiu responder ao golpe sofrido logo a abrir e de 1-3 nivelou o parcial, chegando mesmo a liderar por 4-3 e 5-4 sem breaks. Só que este foi um dia não para Tsitsipas, que cometeu demasiados erros não forçados (32) e nunca conseguiu apresentar a consistência necessária para travar porventura o seu maior rival, nem mesmo em condições que lhe sorriam desde o início e que o faziam sonhar com a primeira vitória do ano sobre um adversário do top 10.

Assim, para além de ter carimbado pela primeira vez o apuramento para uma final desta importância em terra batida, Daniil Medvedev igualou o feito de Elena Rybakina no circuito feminino (ainda que a cazaque tenha tido menos uma oportunidade, por existir menos um evento) ao inscrever o nome na final de um Masters 1000 pela terceira ocasião só em 2023.

Vice-campeão em Indian Wells e campeão em Miami, o moscovita tentará erguer, em Roma, o quinto título da época e 20.º da carreira (ainda em maio faria deste o ano mais titulado da carreira). Mas para o fazer terá de superar dinamarquês Holger Rune, que na reedição do choque nórdico com Casper Ruud deu a volta ao norueguês para triunfar por 6-7(2), 6-4 e 6-2.

Campeão em Monte-Carlo (e finalista em Paris no ano transato), o carrasco de Novak Djokovic nos quartos de final já sabe que, aconteça o que acontecer, sairá de Roma com um novo máximo de carreira — o sexto lugar no ranking — ao qual quererá juntar mais um troféu significativo…

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