Depois de desbravar caminho em Paris, Haddad Maia faz o mesmo em Londres e alcança melhor resultado em Wimbledon

A brasileira Beatriz Haddad Maia nunca tinha alcançado a terceira ronda do quadro principal de singulares num torneio do Grand Slam antes de Roland-Garros, mas a campanha em Paris, onde atingiu as meias-finais, abriu novas portas para a melhor tenista sul-americana da atualidade, que esta quinta-feira, em Londres, voltou a superar-se e chegou pela primeira vez à terceira ronda de Wimbledon.

Detentora de várias armas para singrar nesta superfície (afinal, há um ano venceu os torneios de Nottingham e Birmingham), Haddad Maia voltou a precisar de sofrer para seguir em frente.

Desta vez, os parciais de 4-6, 6-2 e 6-4 assinados ao cabo de 2h31 deram-lhe a vitória frente à menos cotada Jaqueline Cristian (133.ª), da Roménia e uma das últimas jogadoras a obter entrada direta no quadro principal.

Apesar de ter disposto de várias oportunidades na primeira partida, a melhor tenista brasileira da atualidade foi traída por demasiados erros (14 não forçados). Foi só com o início da segunda partida que conseguiu relaxar, passar a tirar proveito de um serviço muito rápido e perigoso e a comandar os pontos desde a linha de fundo, em particular com a pancada de direita.

Apurada para a terceira ronda de Wimbledon pela primeira vez, Beatriz Haddad Maia medirá forças com Sorana Cirstea (37.ª), que afastou a letã Jelena Ostapenko por 4-6, 7-6(6) e 6-4 ao cabo de 2h36.

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