Gonçalo Oliveira perde braço de ferro na segunda ronda do Porto Open

PORTO — Numa jornada encurtada pela chuva, Gonçalo Oliveira (259.º classificado no ranking mundial) foi o único português a disputar a segunda ronda de singulares do Porto Open e perdeu por 6-4, 3-6 e 6-3 com Luca Nardi (153.º), o mais cotado dos que ainda estão em prova.

Um dia após ter assinado a primeira vitória neste circuito desde janeiro, o português de 28 anos teve condições de lutar pela segunda. Mas a consistência do adversário, extremamente sólido do fundo do court apesar de ter pouca iniciativa para variar o jogo, acabou por quebrar-lhe a paciência.

O primeiro set começou com jogos dominantes de Oliveira no serviço, mas a falta de oportunidades para destabilizar Nardi pareceu afetá-lo e, num momento proíbido, o tenista da casa baixou a eficácia na pancada de direita, com mais bolas na rede a entregarem o break que decidiu o parcial.

Oliveira não baixou os braços e respondeu de imediato no segundo set, reagindo melhor do que o italiano ao vento imprevisível para construir a recuperação. A retaliação foi tal que o número três nacional chegou a liderar por 3-1 no último set, num jogo em que anulou três pontos de break, mas não foi capaz de consolidar essa vantagem, assente em quebras de rendimento de ambos os servidores, e perdeu os últimos cinco jogos do duelo devido a uma perda de intensidade.

O afastamento de Gonçalo Oliveira seguiu-se ao de João Domingues, que minutos antes perdeu aquele que foi o último encontro da primeira ronda. O do portuense já dizia respeito à segunda eliminatória e foi o único a envolver portugueses, dado que os de João Sousa e Jaime Faria foram adiados pela chuva para quinta-feira, uma jornada que também lançará a jogo Gastão Elias e Henrique Rocha.

Quanto a Nardi, quarto cabeça de série e jogador com melhor cotação ainda em competição, terá agora como oponente nos quartos de final o búlgaro Adrian Andreev (202.º). O antigo número dois mundial de juniores superou o alemão Peter Gojowczyk (360.º), um dos tenistas com melhor currículo na prova (ex-39.º e campeão de um título ATP), com os parciais de 2-6, 6-3 e 6-2, recuperando também de desvantagem de break no segundo parcial.

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