Jaime Faria despede-se do Porto com a cabeça erguida: “Foi um dos encontros mais especiais e fiz o meu papel”

Porto Open

PORTOJaime Faria não ficou longe de adicionar à melhor campanha no ATP Challenger Tour a melhor vitória da carreira, mas no final a experiência falou mais alto e Pierre-Hugues Herbert resgatou um lugar nos quartos de final. Ainda assim, o jovem português de 19 anos fez um balanço muito positivo do encontro e do Porto Open, despedindo-se com ambição e motivação para os objetivos que tem no horizonte.

“Hoje faltou-me experiência e mais encontros destes nas pernas. Mas não deixo de estar bastante satisfeito porque fiz o meu papel e estive ali do início ao fim a dar o meu melhor. As condições estavam difíceis [muito vento e irregular], mas mantive-me agarrado e só faltou um bocadinho. Ainda não tinha tido encontros com este público, tanta gente a puxar por mim, e isso mexe sempre um bocadinho, mas acho que reagi bem e foi um torneio em que me superei nestes momentos”, reconheceu o lisboeta em conferência de imprensa após a derrota por 6-7(1), 6-4 e 6-4.

O marcador chegou a assinalar 4-4 na reta final com Jaime Faria a servir, mas um segundo break consecutivo — entregue com uma dupla falta — destruiu as aspirações do português: “A grande diferença foi que no terceiro set ele começou a servir melhor. Meteu mais serviços dentro nos bons sítios, soube jogar com o vento e criou mais, portanto subiu mais à rede e conseguiu muitos volleys apertados que outro jogador podia ter falhado. É o jogo dele, faz isto há anos e aguentou-se muito bem”.

Acrescentando ter sido “um dos encontros mais especiais da carreira” não só pela qualidade e habilidade do adversário, mas também pelo apoio que sentiu, Jaime Faria recorreu à boa disposição que o caracteriza para falar do público que “cercou” o Court 1 para o apoiar: “Só tinha tido assim tantas pessoas a gritarem o meu nome quando ia em primeiro num corta-mato da escola.”

A campanha na cidade invicta reforçou a motivação do lisboeta para continuar a superar-se quando voltar dos “quatro dias de mini-férias” que se seguem: “Vai ser mais uma experiência diferente, porque quando voltar vou para fora jogar Challengers pela primeira vez. Sinto que tenho nível para ganhar encontros neste circuito, é uma questão de estar competitivo. Estou a evoluir e seja a passos curtos ou compridos vamos continuar a evoluir. Tem de ser com muita ambição e com muita motivação porque para jogar estes desporto a um bom nível temos de dar muito de nós.”

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