O espanhol Carlos Alcaraz apurou-se, na madrugada desta quarta-feira, para a segunda ronda do ATP Masters 1000 de Cincinnati, nos EUA, ao somar a 50.ª vitória do ano, mas precisou de sofrer para entrar a ganhar no estado norte-americano do Ohio.
Depois de uma campanha aquém das expetativas em Toronto, no primeiro Masters 1000 da segunda e maior gíria norte-americana, e numa noite em que a chuva levou à interrupção do encontro, o jovem de 20 anos derrotou o australiano Jordan Thompson por 7-5, 4-6 e 6-3.
Longe do nível que o levou à glória em Wimbledon, Alcaraz cometeu 26 erros não forçados só no primeiro set (!), em que Thompson teve pontos para liderar por 5-2. Depois da ameaça na partida inaugural, o australiano concretizou as intenções na segunda e equilibrou o duelo. Só que o início do parcial decisivo viu Alcaraz elevar significativamente o nível para vencer após 3h02 (dos quais 20 minutos foram uma interrupção devido à chuva na primeira partida).
Se em 2022 celebrou a 50.ª vitória do ano nas meias-finais do US Open, em 2023 a meia centena de triunfos de Carlos Alcaraz chegou umas semanas antes, com o número um mundial a obter a melhor marca desde que Novak Djokovic venceu o 50.º encontro de 2016 a 31 de julho (neste século o melhor registo é de Roger Federer, que em 2005 celebrou a mesma marca a 11 de junho).
Em busca do sétimo título do ano, Carlos Alcaraz disputará a segunda ronda do ATP Masters 1000 de Cincinnati com o vencedor do encontro entre o francês Ugo Humbert e o norte-americano Tommy Paul, que o derrotou há uma semana em Toronto.
O tenista de Múrcia está obrigado a atingir a final para não ter a liderança do ranking em risco, caso contrário haverá vários cenários em que Djokovic poderá recuperar a posição em vésperas do US Open.
