Andy Murray já protagonizou vários feitos dignos de destaque no circuito masculino e esta terça-feira, aos 36 anos, assinou mais um ao alcançar a 200.ª vitória da carreira em quadros principais de torneios do Grand Slam. Até agora, este registo apenas tinha sido alcançado por outros sete homens desde o começo da Era Open, em 1968.
A vitória histórica foi conseguida às custas do francês Corentin Moutet (72.º) com os parciais de 6-2, 7-5 e 6-3 num duelo de quase três horas em que o ex-número um mundial tentou encurtar os pontos ao subir 70 vezes à rede (foi bem-sucedido em 69% das ocasiões, isto é, 48).
A participar no US Open pela 17.ª vez na carreira, Murray celebrou o 49.º triunfo no palco onde em 2008 disputou pela primeira vez a final de um Major e onde quatro anos mais tarde inscreveu pela primeira vez o nome na galeria de campeões destas provas.
Ao fazê-lo, chegou às duas centenas de triunfos em torneios do Grand Slam, seguindo os passos de Pete Sampras (203), Ivan Lendl (222), Andre Agassi (224), Jimmy Connors (233), Rafael Nadal (314), Novak Djokovic (355) e Roger Federer (369).
Para somar a vitória em três partidas, o britânico teve de recuperar da desvantagem de um break (3-5) na segunda partida, que encerrou com a conquista de quatro jogos consecutivos.
Chegado a Nova Iorque com mazelas de uma lesão abdominal sofrida no ATP Masters 1000 de Toronto, o jogador de Dunblane falhou por muito pouco um lugar na lista de cabeças de série e terá de medir forças com um adversário desse grupo já na segunda ronda: o búlgaro Grigor Dimitrov, que anulou dois match points no tie-break (até aos 10 pontos) do quinto set para derrotar o eslovaco Alex Molcan por 6-7(9), 6-7(5), 6-1, 7-5 e 7-6(9) ao cabo de 4h40.
