Uma “American Party” como já não se via há duas décadas

Primeiro Ben Shelton, depois Coco Gauff e Frances Tiafoe e a fechar o dia ainda Taylor Fritz. A jornada de domingo foi memorável para os Estados Unidos da América, que celebraram a pasagem de quatro jogadores aos quartos de final de singulares do US Open.

No quadro masculino, esta é a primeira edição desde 2005 — então com Andre AgassiJames Blake e Robby Ginepri — a contar com três representantes nos quartos de final.

No quadro feminino, Gauff tornou-se na primeira adolescente “da casa” a atingir quartos de final consecutivos em Flushing Meadows desde Serena Williams em 1999 e 2000.

A 143.ª edição do US Open está a ser memorável para o país anfitrião e ainda conhecerá mais motivos de celebração no decorrer desta segunda-feira. Afinal, Jessica Pegula e Madison Keys vão defrontar-se num encontro que garantirá uma segunda norte-americana nos quartos de final femininos e a essa vencedora poderá juntar-se ainda Peyton Stearns, a campeã universitária de 2022 que desafia a vencedora de Wimbledon, Marketa Vondrousova.

Quatro representantes na quarta ronda de cada um dos quadros de singulares era algo que já não se via no US Open desde 2001 e nos torneios do Grand Slam desde o Australian Open de 2003.

E a verdade é que os EUA até já têm a certeza de que pelo menos um chegará às meias-finais, pois Shelton e Tiafoe vão estar frente a frente na terça-feira.

No que diz respeito a campeões, não há qualquer vitória para homens norte-americanos desde que Pete Sampras (contra Andre Agassi) e Andy Roddick venceram em anos consecutivos, faz agora duas décadas (2002 e 2003). Depois ainda houve mais duas finais, uma perdida por Agassi em 2005 e outra perdida por Roddick em 2006.

Já as mulheres, têm sido historicamente mais bem-sucedidas no “seu” torneio do Grand Slam: durante oito anos consecutivos entre 1995 e 2002 houve pelo menos uma jogadora da casa na decisão. Monica Seles foi finalista em 1995 e 1996, Venus Williams em 1997 e em 1998 Lindsay Davenport conquistou o seu único título, aos quais se seguiram quatro partilhados de igual forma entre Venus Williams e Serena Williams — os últimos dois em finais entre ambas. Daí para cá a mais nova das irmãs norte-americanas conquistou mais quatro títulos num total de sete finais e voltou a haver uma decisão entre compatriotas, com Sloane Stephens a levar a melhor sobre a amiga Madison Keys em 2017.

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