Coco Gauff assinou este sábado o pleno a uma quinzena imaculada em Flushing Meadows e sucedeu a Iga Swiatek no corredor das campeãs do US Open. Aos 19 anos, a norte-americana teve estofo suficiente para dar a volta a uma final com Aryna Sabalenka, por 2-6, 6-3 e 6-2, e viveu um culminar de verão perfeito nos Estados Unidos da América, juntando o título aos anteriormente somados em Washington, D.C. e em Cincinnati para escalar à terceira posição da hierarquia.
A jogadora da Flórida começou por declarar em conferência de imprensa que os momentos que antecederam a final em nada se distinguiram dos anteriores embates e que não esperava facilidades: “Entrei para o encontro como se fosse outro qualquer, sinceramente não me sentia muito nervosa. Ela andava a jogar muito bem e sabia que iria precisar de encontrar soluções para os problemas.”
Agora com menos peso às costas ao conquistar o primeiro título Major, Gauff admitiu que esperou por este momento, sobretudo depois de não ter conseguido defender os pontos em Paris: “A minha visão mudou neste Roland-Garros, sentia a pressão de defender a final e não o consegui fazer. Tinha de começar do zero, e em Wimbledon tive uma derrota muito complicada. Hoje não mudei a minha mentalidade, senti-me novamente a jogar o melhor que conseguia. Tentei dar tudo o que tinha.”
A nova coqueluche do ténis norte-americano admitiu ainda aos jornalistas que tenta não se deixar abater pelas críticas e comentários depreciativos dos quais é alvo nas redes sociais: “Sinto-me muito aliviada, apesar de não ser a minha emoção mais predominante. Agora sinto-me feliz, mas fiz tudo para mim e não para mostrar aos outros. Aceitei tudo de positivo e negativo que se disse sobre mim, há pessoas que precisam de silenciar os comentários mas eu gosto de debater. Se me dizem para fazer algo, então faço o contrário. Até 10 minutos antes do encontro, estava a ler comentários de pessoas que diziam que hoje eu iria perder. Isso alimenta o fogo que há dentro de mim.”
