Apaixonada por Portugal, Zavatska encerra “uma semana perfeita” depois de ter dado “tudo o que tinha” para conquistar o título de campeã

Sara Falcão/FPT

LISBOA — Um dia depois de ter barrado o acesso à final a Francisca Jorge, a ucraniana Katarina Zavatska (194.ª) escapou às provações num dia de auto-superação e fintou o desgaste físico e problemas sentidos no ombro para um culminar de semana perfeito. Segunda favorita inicial à conquista do título, confirmou na tarde deste domingo essa meta após uma batalha resolvida por 6-3, 2-6 e 7-5 diante da búlgara Gergana Topalova (252.ª) e na hora do adeus a Portugal deixou em conferência de imprensa uma mensagem de amor ao nosso país.

“Sinto-me muito bem e feliz, estou satisfeita. O segredo foi dar tudo o que tinha, foi isso que resultou esta semana. Foi o meu nervo no ombro, claro que depois de tantos encontros ficou mais tenso e em alguns movimentos senti-me mais bloqueada, tive de chamar o fisioterapeuta para massajar, mas não resultou. Fiz alguns exercícios no toilet break e depois no terceiro set estive perfeita”, começou por frisar a antiga número 103.ª mundial, que conseguiu gerir uma fase mais crítica para levar o maior troféu para casa.

Um ano depois da final atingida em Loulé, esta ocasião é propensa a celebrações mais efusivas e o terceiro título mais importante do historial deixa-a com um bom sentimento em relação ao país e, especialmente, ao Club Internacional de Foot-ball: “Foi uma semana perfeita para mim, gosto muito de Portugal. No ano passado não ganhei mas foi um bom resultado, tudo é bom para mim aqui, o clima e a organização são ótimos, sinto-me completa aqui. Temos tudo à nossa disposição, foi maravilhoso.”

A aproximar-se da reta final de temporada, Katarina Zavatska destacou ainda que este ano se distingiu dos outros anteriores, no sentido em que desta feita não enfrentou tantos contratempos a níveis físicos: “Há muito tempo que não fazia um ano completo de forma consistente, estou no bom caminho e sinto-me feliz porque o meu trabalho prova que os resultados estão aí. Foi o primeiro ano desde 2019 em que consegui fazer uma temporada completa, mas não defini nenhum objetivo para este ano. As metas centravam-se mais no que tinha de trabalhar mental, fisicamente e a nível do meu ténis. Claro que os resultados acabarão por vir, mas não consigo controlar o ranking, só consigo controlar o que faço no court.”

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