Henrique Rocha falha conquista do segundo título consecutivo em Tavira

TAVIRA — Uma semana depois de ter vencido o 1.º Tavira Men’s Open by Crédito Agrícola, Henrique Rocha falhou a conquista de um segundo título consecutivo em Cabanas de Tavira e perdeu a primeira final de singulares da carreira no circuito profissional.

No dia em que entrou pela primeira vez no top 300, ao subir ao 288.º lugar do ranking ATP, o jovem português de 19 anos perdeu por 6-2 e 6-3 em 1h12 para o alemão Sebastian Fanselow (374.º).

O encontro desta segunda-feira, atrasado mais de 24 horas por causa do mau tempo que afetou toda a região do Algarve, foi o terceiro dos últimos meses entre Rocha e Fanselow. O maiato levara a melhor nas ocasiões anteriores, sempre em dois sets e a caminho de dois dos cinco títulos deste ano, a mais recente na semana passada precisamente no court onde aconteceu esta final, mas desta vez tudo foi diferente.

Finalmente a acusar o desgaste físico e psicológico de uma quinzena muito exigente, Rocha nunca conseguiu sentir-se confortável na pancada de serviço (colocou apenas um primeiro serviço nos sete pontos de break que enfrentou) e cometeu mais erros do que o habitual. Em contrapartida, Fanselow apresentou-se mais agressivo do que nos duelos anteriores, focou-se em pressionar o jovem português para lhe retirar tempo e iniciativa e soube aproveitar o desgaste do adversário.

Concluída a campanha em Tavira com um registo de nove vitórias em 10 encontros, um troféu de campeão e um de finalista, Henrique Rocha sabe que na próxima atualização do ranking voltará a ganhar posições: 10 meses depois de ter dado início à época no 850.º lugar, passará a fazer parte do top 280 pela primeira vez quando forem adicionados os pontos desta semana.

Quanto a Sebastian Fanselow, o alemão que reside em Portugal (na zona da Parede) há pouco mais de três anos venceu o 12.º título da carreira e primeiro desde que, em outubro de 2021, celebrou no ITF de 25.000 dólares de Portimão — curiosamente também numa segunda-feira, por causa da chuva. Os últimos quatro títulos do alemão, atualmente com 31 anos, foram ganhos em solo português, pois em 2020 já tinha erguido os troféus de campeão em Faro e Setúbal.

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