SEVILHA — Coube à Itália a honra de abrir caminho até às meias-finais das Billie Jean King Cup Finals na passada quinta-feira e hoje foi dado mais um passo em direção ao único foco da semana no Estádio Olímpico de Sevilha: transportar para Roma o quinto troféu da prova, numa edição em que se celebram dez anos desde a sua última conquista, em Cagliari. Sem necessidade de manter as incertezas até ao duelo de pares, as transalpinas demonstraram maior poderio para impor o fim de linha à estreante seleção da Eslovénia e definir o nome da primeira finalista.
Inapta para segurar uma primeira chegada ao comando, Martina Trevisan (43.ª) não conseguiu atalhar caminho no primeiro set discutido com Kaja Juvan (104.ª) e só nas últimas instâncias brindou à segunda oportunidade para fechar esse capítulo. Com mais andamento do que a adversária, a italiana respondeu de imediato a uma quebra de foco sentida na abertura do segundo parcial, para se redirecionar com êxito para a vitória que chegaria ao cabo de quase duas horas e meia, por 7-6(6) e 6-3.
Com o primeiro ponto assegurado, a capitã Tathiana Garbin centrou na número um do país Jasmine Paolini (30.ª) a crença de evitar receios adicionais com uma eventual ida ao par decisivo. Sem se abalar por um segundo parcial dominado por Tamara Zidansek (100.ª), a transalpina voltou a entrar na engrenagem inicial e, recuperado o domínio, já não abandonou o trilho que lhe valeu o triunfo por 6-2, 4-6 e 6-3.
A Itália, que se engrandece na primeira das meias-finais marcadas para este sábado em Sevilha, risca da agenda o objetivo de regressar ao patamar das decisões e depois de em 2013 ter alcançado o quarto título vai poder aproximar-se do pódio das maiores campeãs da prova feminina que este ano cumpre o 60.º aniversário. A concretizar-se o derradeiro triunfo frente ao Canadá ou à República Checa, as italianas igualarão as cinco vitórias em finais da anfitriã Espanha — que na primeira de duas edições organizadas em Sevilha não passou da fase de grupos.