Italianas com um único foco em Sevilha: “Ainda não estamos satisfeitas, vamos voltar a sonhar amanhã”

SEVILHA — Com dez anos a distarem desde a última ocasião em que disputaram a final da Billie Jean King Cup, a Itália voltou este sábado a garantir a inscrição do país na cerimónia de atribuição dos títulos. A vitória nos dois encontros de singulares frente à estreante Eslovénia assegurou a chegada ao apogeu para a seleção europeia, que passa a ficar a apenas um patamar de igualar a Espanha com um sonhado quinto troféu da competição internacional feminina.

Responsável pelo passaporte para o domingo derradeiro após bater Tamara Zidansek com 6-2, 4-6 e 6-3, Jasmine Paolini recordou em conferência de imprensa que também marcou presença na final de 2013. Não como jogadora integrante, mas sim enquanto adepta nas bancadas que testemunharam o último título até ao momento para as cores transalpinas: “Estive em Cagliari, porque joguei lá a competição de sub 18. Foi um momento inesquecível, poder ter visto Itália a ganhar o título. Por isso, chegar agora à final 10 anos depois é um sonho tornado realidade.”

Mas o primeiro passo foi conquistado por Martina Trevisan, que de forma mais esclarecedora separou Kaja Juvan do triunfo, ao assinar 7-6(6) e 6-3 para adensar a ambição de algo que mais tarde se viria a concretizar: “Senti muita emoção no meu encontro de hoje, nunca tinha jogado às meias-finais nesta competição. Entrei em campo não a jogar para mim, mas para um país inteiro, é sempre emocionante.”

Também a capitã Tathiana Garbin (que foi antiga 22.ª mundial) corroborou as palavras das protagonistas que a ladearam na sala de conferências e ressaltou que o processo foi iniciado desde a base, em 2020: “É um objetivo concretizado, há três anos jogámos o qualifying para o grupo mundial, por isso viemos do patamar menos elevado, a crescer de ano para ano. Este ano vim com as minhas melhores jogadoras e estou muito feliz, mas ainda não estamos satisfeitas. Vamos empurrar-nos ao limite e voltar a sonhar amanhã.”

A Itália foi a primeira seleção a embarcar no caminho para a final no Estádio Olímpico de Sevilha e vai discutir o título, a partir das 14 horas de Portugal Continental deste domingo, frente à seleção que prevalecer na outra meia-final: República Checa ou o Canadá.

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