Matilde Jorge não esconde: “É complicado perceber que estamos a ganhar à nossa irmã”

Sara Falcão/FPT

OEIRAS – Matilde Jorge vinha numa série de duas vitórias consecutivas frente à irmã mais velha, mas em campeonatos nacionais absolutos cedeu neste sábado na quarta final (2019, 2021, 2022 e 2023). A história do encontro podia ter sido outra se a jovem de 19 anos tem capitalizado a vantagem de break amealhada no sétimo jogo. Só que a “parede” Francisca Jorge, como apelidou quem melhor a conhece, acabou a sorrir pela sétima vez na prova.

A número dois nacional sintetizou os parciais de 7-5 e 6-0 no rescaldo ao desafio que contou com lotação esgotada na nave dos campos cobertos do Complexo de Ténis do Jamor. “O primeiro set foi de muito bom nível. A Kika entrou muito bem, senti que ela tinha entrou determinada a ganhar. Ficou logo 2-0, mas eu tentei manter-me, estava perto. Assim que passo para cima do resultado senti que podia ser possível, mas ao mesmo tempo havia algo a deixar-me para trás. O momento mais importante foi o 5-5, 30-30, onde falho duas respostas e no meu serviço não joguei com a primeira bola. Tentei limpar a cabeça depois do primeiro set, mas já estava meio desacreditada. Assim que levei o break e ela confirmou no 3-0 saí do encontro e deixei-me ir”.

“Às vezes é complicado perceber que estamos a ganhar à nossa irmã, é difícil”, admitiu, emocionada.

Seguem-se agora cinco semanas de competição para encerrar a temporada, a começar já este domingo na fase de qualificação do Madeira Ladies Open. A meta está em ingressar pela primeira vez no top 500 WTA (atualmente é 538.ª, já foi 529.ª). “Tenho alguns pontos a defender, mas vou tentar levar este nível para as próximas semanas”.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share