Djokovic aplica bicicleta no regresso às sessões diurnas do Australian Open e segue para os quartos de final

Novak Djokovic já não disputava uma sessão diurna no Australian Open há mais de três anos, mas não acusou quaisquer diferenças e despachou Adrian Mannarino para inscrever o nome nos quartos de final pela 14.ª vez na carreira. E ao fazê-lo igualou um dos recordes de Roger Federer.

6-0, 6-0 e 6-3 foram os parciais de um triunfo com pouca história, em que o francês nada conseguiu fazer para tentar lutar pela primeira presença em quartos de final e no qual o maior adversário do sérvio foi o público, com as habituais provocações a levarem-no a dois momentos de provocação.

De resto, Djokovic passeou.

Depois de 15 sessões noturnas consecutivas, o regresso às sessões diurnas desde a vitória sobre Frances Tiafoe na segunda ronda de 2021 não podia ter sido mais tranquilo: 1h44, 17 ases, 81% de pontos ganhos com o primeiro serviço (curiosamente, o terceiro set foi aquele em que teve a percentagem mais elevada, 88%) e um total de 31 winners — exatamente o número de erros não forçados de Mannarino, que depois de três encontros consecutivos decididos em cinco sets não teve energia para a ocasião.

A participar pela 19.ª vez no Australian Open, o tenista de Belgrado inscreveu pela 14.ª vez o nome nos quartos de final, a fase em que tudo se tem decidido: nas 13 campanhas anteriores em que chegou tão longe, ou caiu nos quartos de final (3) ou conquistou o título (10).

Aos 36 anos, Djokovic igualou o recorde de aparições de Federer em quartos de final de torneios do Grand Slam (58), tendo caminho aberto para superar o suíço, já retirado.

Para já, a missão Melbourne: Taylor Fritz e Stefanos Tsitsipas são os possíveis adversários na próxima fase.

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