Rafael Nadal abriu o livro no regresso à Caja Mágica numa conferência de imprensa onde se debruçou sobre o seu futuro ainda enquanto jogador profissional. ‘El Toro’, que deixou quase como certa que esta será a sua derradeira aparição no Masters 1000 de Madrid, admitiu ainda que a participação em Roland-Garros não pode ser dada como garantida — para isso, o estado físico terá de corresponder ao pretendido.
“Não sei o que se vai passar nas próximas três semanas, vou continuar a lutar para fazer tudo o que acho que tenho de fazer para tentar jogar em Paris. Se puder, posso. Se não puder, não posso. Não vou jogar em Paris se estiver como estou. Se hoje estivesse em Paris, não estaria em court amanhã, essa é a realidade. Só jogarei em Paris se me vir suficiente capacitado para competir bem. Senão, não fará sentido”, manifestou o espanhol de 37 anos em declarações aos jornalistas.
Ainda que o legado de 14 troféus levantados no Major parisiense faça dele um palco especial, Nadal lembra que a prioridade é competir sem dores e que ainda há outros torneios no horizonte, mesmo em contagem decrescente para a despedida: “Caso isso não aconteça, a minha satisfaço será por pelo menos ter tentado. O mundo não acabará sem Roland-Garros, ainda que tenha sido o torneio mais importante da minha carreira. Se jogar em Roland-Garros não significa que tudo acabe lá, há ainda uns Jogos Olímpicos pela frente e diferentes formatos nos quais se pode jogar. Não vou fazer mais nada do que aquilo que posso.”
