Sem pressão acrescida e em estado de graça, irmãs Jorge antevêem final em Oeiras: “Estamos a jogar bem e queremos ganhar”

Beatriz Ruivo/Federação Portuguesa de Ténis

OEIRAS — Francisca Jorge e Matilde Jorge estão a viver um verdadeiro estado de graça e menos de uma semana depois de terem conquistado a maior proeza da história do ténis feminino português, já só estão a um patamar de voltarem a celebrar. A dupla de irmãs vimaranenses poupou-se nos esforços depois de ontem terem alcançado uma vitória pírrica e apurou-se para a final de pares do Oeiras CETO Open — a quinta lado a lado em 2024.

“Foi mais tranquilo hoje a nível de altos e baixos, mas estivemos bastante bem e fomos superiores”, começou por reconhecer a primogénita, Francisca, logo a seguir à segura vitória por 6-2 e 6-4 frente a Conny Perrin e Yuliia Starodubtseva. O testemunho foi complementado por Matilde, que definiu o arranque como elemento crucial ao sucesso: “Hoje entrámos bastante focadas e correu muito bem.”

Já só estão a uma barreira de fecharem com chave de ouro uma quinzena que está a ser perfeita e ao título do WTA 125 Oeiras Ladies Open querem aliar a conquista no Clube Escola de Ténis de Oeiras. O teste final opõe-as a Yana Sizikova e Fang-Hsien Wu, segundas cabeças de série desta semana. “Já jogamos contra uma delas, mas a outra não conhecemos. Temos de estar focadas no nosso jogo e fazer o que temos vindo a fazer bem”, observou Matilde Jorge.

Também a mais velha das irmãs tem a confiança nos níveis altos e prefere direcionar-se não tanto para quem estará do outro lado da rede, mas sim para o seu próprio papel: “Estão habituadas a jogar pares e hão de ter as suas vantagens, mas estamos a jogar bem, com bom nível e a conseguir jogar bom ténis. Vamos tentar fazer as nossas coisas, estou confiante de que amanhã vamos fazer um bom jogo.”

Para rematar, Matilde Jorge garantiu que a preparação para o ponto alto da semana vai ser feita da mesma forma como para qualquer outro dos duelos prévios. O pensamento de ambas está na vitória mas, para já, a preocupação só reside no que está ao seu alcance: “Sinto a mesma abordagem que tivemos na semana passada, principalmente para a final. Estamos a jogar bastante bem e queremos tirar essa pressão de ser uma final. Queremos ganhar e vamos jogar sempre para ganhar, mas vamos desfrutar mais e fazer as coisas que fazemos melhor. Vamos tentar voltar a fazer isso amanhã, concentrar nas coisas que controlamos. Depois, a vitória também há de vir.”

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