Jannik Sinner desistiu do ATP Masters 1000 de Roma, mas viajou até ao Foro Italico e este domingo deu uma conferência de imprensa na qual explicou que a ressonância magnética realizada durante a última semana trouxe notícias piores do que as que esperava.
“Antes de Madrid estava a sentir-me bem, foi uma situação estranha. Mas contra o [Pavel] Kotov voltei a sentir algumas dores e sabia que algo se passava, por isso fiz uma ressonância magnética que mostrou que havia algo errado”, disse acerca da lesão na anca que o levou a desistir antes dos quartos de final em Madrid.
Com 28 vitórias nos 30 encontros realizados esta época, Sinner é não só o melhor tenista de 2024, como o jogador em melhor forma nos últimos seis meses (fechou 2023 com uma final no ATP Finals e o título na Taça Davis). Por isso, falhar “o torneio mais importante” do ano foi especialmente doloroso para o número dois mundial, até porque o considera “crucial para preparar Roland-Garros.”
“Mas tenho de o aceitar mesmo que me doa”, continuou. “Ainda tenho 22 anos, espero poder jogar em Roma nos próximos 10 anos”.
Sem respostas — ou grandes detalhes — em relação ao problema físico que o preocupa a poucas semanas do segundo torneio do Grand Slam do calendário, deixou no ar a possibilidade de “parar mais tempo” se não conseguir resolver “algo que não está a 100%”.
Para já, seguem-se “dias com muito descanso” e sem pegar na raqueta até que, dentro de uma semana, esteja capaz de tomar decisões com Paris em vista.
