Jaime Faria discute esta sexta-feira o bilhete dourado de Roland-Garros

Anastasia Barbosa

É já esta sexta-feira que Jaime Faria discute a terceira e última ronda do qualifying de Roland-Garros, onde procura tornar-se no oitavo homem português a chegar ao quadro principal de singulares e apenas no sexto a passar com sucesso pela fase de qualificação.

A jogar pela primeira vez um torneio do Grand Slam, o lisboeta de 20 anos derrotou Clement Tabur e Zachary Svajda nas rondas anteriores e esta sexta-feira mede forças com o brasileiro Felipe Meligeni no segundo encontro do dia no Court 14, onde a ação começa às 11h de Paris (10h de Lisboa).

De olhos postos numa vaga para o quadro principal, Jaime Faria quer fazer o que cinco compatriotas conseguiram ao longo da história: Frederico Gil foi o primeiro português a ser bem-sucedido no qualifying de Roland-Garros, no ano de 2008, e a ele seguiram-se Rui Machado em 2009, João Sousa em 2012, Gastão Elias em 2014 e 2015 e Nuno Borges em 2022.

Entre eles, apenas Machado, Sousa e Borges o fizeram nos anos de estreia em Paris, precisamente a situação agora vivida pelo jovem do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis que, curiosamente, tem o primeiro entre os treinadores que o acompanham em Roland-Garros. Mas apenas Borges o fez na mesma condição que Faria, isto é, na primeira vez em que disputou um torneio do Grand Slam.

João Sousa lidera a lista de portugueses com aparições no quadro principal de Roland-Garros (11 consecutivas), seguido de Nuno Marques (sempre com entrada direta), Frederico Gil, Rui Machado, Gastão Elias e Nuno Borges, todos com três, e ainda de João Cunha e Silva, com uma presença.

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