A disputar pela quarta vez na carreira as meias-finais dos Jogos Olímpicos, Novak Djokovic fez o que nunca tinha conseguido e inscreveu o nome no encontro de atribuição da medalha de ouro — o único grande título que lhe falta.
O sérvio de 37 anos voltou a levar a melhor contra o italiano Lorenzo Musetti (que por duas vezes o obrigou a cinco sets nesta terra batida de Roland-Garros, a mais recente há menos de dois meses), agora com os parciais de 6-4 e 6-2.
Djokovic apresentou-se com o joelho direito ainda mais enfaixado e chegou a estar com um break de desvantagem na segunda partida, mas fechou o encontro com a conquista de cinco jogos consecutivos.
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Novak Djokovic terá em Paris 2024 a derradeira oportunidade de colocar ao peito a medalha de ouro. É o único grande título que o tenista de Belgrado ainda não venceu nesta que é a quinta participação nos Jogos Olímpicos, em contraste com a estreia que Carlos Alcaraz quer tornar perfeita.
O espanhol, campeão de Roland-Garros e Wimbledon, foi o primeiro a inscrever o nome na final olímpica graças a uma vitória ainda mais autoritária sobre o canadiano Felix Auger-Aliassime, por 6-1 e 6-1 logo nas primeiras horas da jornada.