Dois títulos Challenger para Moller, os dois em Portugal. Coincidência? “Adoro estar cá”

Beatriz Ruivo/FPT

OEIRAS – Acredita em coincidências? Ora veja esta: Elmer Moller nasceu na Dinamarca há 21 anos e tem dois títulos no ATP Challenger Tour e os dois foram ganhos em Portugal. Em setembro, veio jogar o a qualificação no Del Monte Lisboa Belém Open e só parou nas meias-finais. Na semana seguinte venceu o Braga Open, também oriundo da fase prévia, e este domingo conquistou o maior troféu da carreira no Oeiras Open 125 do Complexo de Ténis do Jamor.

É verdade que no total soma seis finais no circuito secundário do ténis profissional masculino. Só que dessas só em Portugal foi capaz de celebrar e ambos os torneios amealhados (outra coincidência) foram tremendamente marcados pela chuva – em Braga, praticamente toda a competição foi jogada em recinto coberto, tal como aliás a prova anterior no CIF.

Adoro estar aqui. Quando se está num local onde nos sentimos bem, quando estamos confortáveis, isso ajuda no nível de jogo. Tem de haver alguma coisa entre mim e Portugal. Estou feliz por ter ganho os meus dois títulos aqui e espero regressar novamente”, enfatizou o agora 114.º da tabela ATP (melhor cotação já atingida) a cerca de 65 pontos da inédita entrada no top 100.

Na conferência de imprensa posterior ao triunfo diante do então campeão em título Francisco Comesana – para aumentar o pecúlio face a jogadores da elite do top 100 para seis vitórias contra apenas uma derrota -, Moller mostrou-se desgastado e ainda pouco expressivo devido a todas as emoções da final e da semana intensa vivida, provocada pelo tempo. Ainda assim disse não estar preocupado com a transição para Madrid (está neste momento já a disputar o qualifying do quarto Masters 1000 do ano, uma estreia a esse nível) e deixou escapar alguns pontos do sucesso contundente no encontro decisivo.

“Houve muitos jogos equilibrados e ele teve algum azar. Mas não posso não estar feliz. Sabia que estava a defrontar alguém com melhor cotação do que eu e isso soltou-me. Não tive receio de ir para as minhas pancadas e estavam todas a entrar”.

Pode soar a coincidência, mas o mais provável é não ser. Tal como não deve ser se o voltarmos a ver de novo por cá.

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