Espera o pior, tem o melhor: Francisca Jorge “tranquila e alegre” vai em busca da maior final

Beatriz Ruivo/FPT

OEIRAS – Francisca Jorge garantiu esta sexta-feira a segunda meia-final da carreira no Clube Escola de Ténis de Oeirias. A finalista de 2023 apresentou a melhor versão da quinzena em Oeiras para superar a russa Elena Pridankina e marcar encontro com cabeça de cartaz, a top 100 belga Greet Minnen.

No final, em conferência de imprensa ainda antes do apuramento para a 39.ª final de pares ao lado da irmã Matilde Jorge, a número um nacional não escondeu o sorriso com o triunfo e a exibição. “Estou muito contente. Fiz um encontro bastante bom desde o início, com boas linhas de jogo. Estava bastante vento, mas fui fiel ao que tinha de fazer e fi-lo com bastante qualidade. Ela no segundo set foi mais agressiva, eu aguentei as primeiras bolas e dei a volta por cima”, resumiu.

Sem esconder as boas sensações em terra batida – um contraste com o que sentiu há uma semana no Jamor -, a tenista de 25 anos sabe que Greet Minnen é “bastante agressiva e gosta de comandar o ponto”. E mesmo que o principal foco seja sempre nela própria, a ideia passa também por colocar a 90.ª WTA, ex-59.ª, “desconfortável”.

O resultado no CETO vale, aconteça o que acontecer, a melhor prestação individual da temporada. As meias-finais, primeiras desde setembro nas Caldas da Rainha, não surpreendem e até têm uma explicação: “estou mais tranquila e alegre”.

“Tive um final de ano passado um pouco difícil a nível de emoções e mentalidade. Não estava com o chip certo. O ténis estava lá, a cabeça não e assim não há milagres. Tenho vindo a tentar mudar esse chip, a tentar ser mais positiva. Ser mais o que sou fora do campo, tranquila e alegre. Não estava assim fora do campo e isso passava para o jogo. Agora estou mais tranquila e a fazer as coisas que gosto porque eu adoro ténis, é uma paixão ridícula”.

“Estou no caminho certo”, reconhece quem diz esperar “sempre o menos possível” para evitar desilusões. “O que às vezes é bom”.“Sempre fui muito negativa e um pouco medricas na vida. Mas vou adquirindo algumas coisas e a maturidade também dá isso”.

A “desfrutar de estar em campo”, Francisca Jorge quer “alcançar mais uma final e quem sabe mais um título”. A concretizar-se a final, a mesma seria a 13.ª, mas claramente a maior por ser a primeira em W100.

O título, esse, até podem ser dois no final do fim de semana. A jornada de sábado virá em dose dupla a partir das 11h30.

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