“Mais encontros a este nível” é a receita de Francisco Rocha para sobreviver aos braços de ferro

Beatriz Ruivo/FPT

OEIRAS – Francisco Rocha ficou à porta do quadro principal do Oeiras Open 5, resultado e até marcha do marcador semelhante ao vivido há duas semanas no Millennium Estoril Open. Mesmo que a doa ceder tão perto e com tantas chances, o português de 26 anos sabe que as experiências são necessárias para o futuro.

Em conferência de imprensa depois da derrota contra o neerlandês Ryan Nijboer, num duelo onde liderou por 5-3 no primeiro set (e set point no tie-break) e 4-2 no segundo, Francisco Rocha lamentou a pouca experiência. “Faltou ter mais encontros a este nível”, começou por dizer. “Só tenho coisas boas a tirar. Fiz dois bons encontros, especialmente hoje até joguei melhor do que ontem. Mais uma coisa é jogar bem oito jogos de serviço, outra é jogar 10”.

“O meu melhor nível foi melhor que o melhor nível dele, mas o meu pior nível foi pior que o pior dele. E isto tem 2h20 [2h15], não vou estar todos os pontos ao meu melhor e ele conseguiu ser mais regular durante mais tempo“. Ainda assim, fica a “intenção correta” e o “jogo nos meus termos” como pontos de maior destaque. Só que “nos pontos importantes ele meteu mais uma bola dentro”, sublinhou como ênfase para o futuro. “Fui à procura das coisas corretas e a longo prazo é assim que vou ter mais vitórias”.

O mais velho dos irmãos Rocha – o mais novo foi uma espécie de treinador esta semana – agarra-se ao positivo, o ter estado perto de ingressar no quadro principal do maior torneio português e de outro dos maiores Challengers. “São tudo pequenas etapas. Primeira vitória no Jamor…também seria injusto querer tudo de repente. É preciso calma, ver que as coisas estão a ir num bom sentido e os resultados transmitem isso. Continuo a bater-me com jogadores melhores e há que continuar a trabalhar e melhorar”.

Segue-se uma semana de descanso e depois uma passagem pelos interclubes na Alemanha e Itália para garantir maior sustentabilidade financeira. Os próximos torneios ITF deverão ser perto desses países e só após está previsto o regresso competitivo a Portugal.

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