O sérvio Novak Djokovic (6.º ATP) está de regresso às meias-finais de Roland-Garros. Depois das eliminações precoces em Monte Carlo e Madrid, o ex-número um mundial encontrou o seu ritmo em Genebra e agora em Paris, embora tenha perdido o primeiro set no torneio, deu um recital de ténis para bater Alexander Zverev (3.º) por 4-6, 6-3, 6-2 e 6-4.
Apesar do arranque a frio, com uma quebra de serviço sofrida no jogo inaugural e à qual Zverev se agarrou com unhas e dentes para vencer a primeira partida, Djokovic manteve-se sereno e começou a tomar conta das operações. A servir muito bem, com poucos pontos jogados na segunda bola, o sérvio mostrou-se sempre mais consistente e menos errático do que o germânico.
Para além disso, a pouco e pouco, Nole começou a ser capaz de produzir mais winners do que Zverev, que não teve argumentos para contrariar a supremacia do sérvio em court. No terceiro parcial, vale a pena ressalvar, o germânico venceu apenas dois pontos na resposta.
No que diz respeito a dados estatísticos, os números finais colocaram Djokovic em vantagem nos winners (42 contra 38) e demonstraram claramente a maior consistência do sérvio, que cometeu apenas 29 erros diretos para 44 de Zverev. Os números mostram também as dificuldades de Zverev com a segunda bola — apenas 35 por cento de pontos ganhos — e a maior competência de Djokovic junto à rede, com 73 por cento de pontos ganhos contra apenas 45 por cento do adversário.
De regresso às meias-finais em Paris, Novak Djokovic tem agora mais um duro teste pela frente. Jannik Sinner, líder da hierarquia mundial, é o senhor que se segue no caminho do sérvio. Um duelo a não perder.