Gastão Elias desiste antes de disputar as meias-finais do Figueira da Foz Mens Open

Millennium Estoril Open

FIGUEIRA DA FOZ – Gastão Elias (342.º) regressou à competição 42 dias depois de uma rotura muscular na coxa esquerda e atingiu de imediato as meias-finais do novo Figueira da Foz International Mens Open, mas a cautela levou-o a abdicar de discutir o segundo título da temporada.

Sem qualquer tipo de ressaca de mais uma lesão, o terceiro melhor português de sempre no ranking ATP (57.º em 2016) decidiu não sobrecarregar o corpo já a pensar em torneios mais importantes até final da temporada. Elias tinha vindo a admitir esta semana que o novo torneio do Oeste – bem vistas as coisas, quase casa para ele, visto ser natural da Lourinhã – servia para uma espécie de treino competitivo e o saldo, segundo o próprio, é bastante positivo por ter somado três triunfos e ter saído intacto fisicamente.

“Basicamente é precaução. É a minha primeira semana de regresso à competição e, apesar de me sentir bem fisicamente, uma semana de regresso é sempre uma semana complicada. Há um cansaço diferente, muita tensão, quatro dias consecutivos de jogos pode tornar-se perigoso. Já fiz até mais encontros do que pensava, não me posso queixar porque a semana correu bastante bem com três vitórias”, começou por dizer mal anunciou o abandono.

O risco era grande e o historial de lesões semelhantes leva ao cumprimento da lista de procedimentos entretanto adquirida. O sentimento de não estar na máxima força reforçou a decisão. “Não gosto de estar a competir com cautela, preocupação, e fico sempre nessa expetativa. Achámos melhor não ir a jogo hoje apesar de estar aparentemente tudo bem. Não me sentia confortável para fazer mais três sets se fosse preciso, é mais por causa disso”, referiu, explicando que nos quartos de final face a Pedro Araújo já andou a “dosear o esforço” a partir de meados do duelo.

Agora há que eliminar a “sensação de medo”, que só se fomenta com rodagem competitiva. É também por isso que Gastão Elias vê com bons olhos a passagem pelos interclubes, duelos sem tanta tensão associada, no fim de semana que se segue. A ideia passa por voltar aos 100% no Porto Challenger, prova Challenger com início no final do presente mês.

Darwin Blanch (470.º, quinto cabeça de série) está, deste modo, apurado para a terceira final da temporada (pecúlio 2-0, amealhou os primeiros troféus este ano) e quinta da carreira. O jovem promissor de 17 anos (antigo número quatro mundial de sub-18) só cedeu novo jogos em três vitórias e pode defrontar novo português, após ter derrotado Tomás Luís e Vasco Prata, caso Tiago Pereira confirme a vantagem na semifinal diante do espanhol Alex Martinez.

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