Henrique Rocha torna-se no nono português a jogar uma final Challenger “em casa”

LISBOA — Henrique Rocha brilhou sob os holofotes do CIF e garantiu um lugar na final do Lisboa Belém Open, onde este domingo será o nono português a discutir um título Challenger em solo nacional.

Depois de ser campeão em Múrcia e vice-campeão em Bratislava na temporada passada, o jovem de 21 anos natural do Porto assegurou a terceira presença em finais do circuito secundário de forma épica, ao anular um match point para superar o italiano Stefano Travaglia no tie-break do terceiro set.

O primeiro português a jogar uma final Challenger “em casa” foi João Cunha e Silva, vice-campeão nos Açores em setembro de 1988, há 37 anos. Seis meses depois, Nuno Marques seguiu-lhe os passos e foi ainda mais longe ao conquistar o título no Funchal, acabando a carreira com uma mão cheia de decisões em Portugal.

Só em 2013 voltou a haver um jogador luso numa final caseira desta dimensão, com João Sousa a fazer a festa em casa, na cidade berço. Em 2018, Pedro Sousa foi campeão em Braga (a primeira de três finais em Portugal) e volvidos 12 meses também João Domingues fez a festa na Cidade dos Arcebispos. Gastão Elias e Nuno Borges (semanas consecutivas em abril de 2021) perderam as primeiras finais na condição de anfitriões, ambos na terra batida do Jamor, mas acabaram por encontrar a glória em frente a compatriotas. O jogador da Lourinhã disputou cinco finais Challenger em solo nacional, o maiato três. Jaime Faria juntou-se à lista com chave de ouro ao estrear-se em embates desta importância com um título na casa do ténis português, estávamos em maio de 2025.