No mesmo dia em que anunciou o sueco Stefan Edberg (número 1 mundial na década de 90) como treinador, Roger Federer referiu, em declarações prestadas ao diário suíço Basler Zeitung, que não deverá dar o seu contributo à selecção Suíça na eliminatória da Taça Davis frente à Sérvia, em fevereiro, devido à gravidez da sua cônjuge Mirka Federer – que, recorde-se, dentro de alguns meses dará à luz um novo membro ao clã Federer.
De acordo com o número 6 do mundo, “será difícil jogar a Taça Davis devido aos acontecimentos recentes. A ligação que tenho com Luthi (capitão suíço e membro da equipa técnica de Federer) e com (Stanislas) Wawrinka continua e facilita imenso as coisas pois a Taça Davis é um tema algo complicado para mim. É muito provável que eu não jogue em Fevereiro”, concluiu o tenista de 32 anos oriundo de Basileia.
Ainda que tenha sido algo parco em palavras a este propósito, o campeoníssimo suíço revelou que Mirka está, neste momento, a viver o quarto mês de gestação. “Não me vou alongar muito em detalhes. O importante é que a Mirka está bem e a gravidez está a correr sem qualquer contratempo”. Federer recordou ainda o ano de 2009, altura em que a sua esposa se encontrava grávida das gémeas Charlene e Myla (actualmente com 3 anos de idade): “Em 2009, ela estava com oito meses de gravidez durante a final de Wimbledon contra Andy Roddick e correu tudo bem. Espero que desta vez a história se repita”, confessou o suíço.
Por fim, questionado sobre o facto de dentro de uns meses passar a ser o progenitor de três crianças, o detentor de 77 títulos ATP não se amedrontou: “Só vou saber a resposta daqui a seis meses ou, por ventura, um ano depois do nascimento. Ainda me lembro que, tanto eu como a Mirka, estávamos algo nervosos aquando do nascimento das gémeas mas a experiência foi magnífica e ainda é! (…) Tenho menos receio do que irá acontecer em breve do que tive naquela altura”, observou Federer.
Fotografia de dgjourney gentilmente cedida ao Ténis Portugal.