Murray e Bartoli em discurso directo

Depois de ontem jogadores como Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic, Serena Williams e Maria Sharapova terem passado pela principal sala de conferências de imprensa do All England Club, hoje foi a vez dos campeões em título, Andy Murray e Marion Bartoli (entretanto já retirada da competição), falarem aos jornalistas.
Andy Murray:
  • [Regresso após triunfo em 2013]: “Penso que tenho de aproveitar o momento quando estiver a entrar no court. No entanto, assim que começar a jogar resume-se tudo a vencer. Tenho noção de que quando pisar o Centre Court amanhã estarei nervoso; sei que vai haver uma pressão. É por isso que hoje sentia ‘borboletas’ [na barriga] ao acordar – estou a um dia de começar o torneio.”
  • [Relação profissional com Mauresmo]: “Penso que ela foi alguém que teve problemas com os nervos e os ‘derrotou’ mais tarde na sua carreira e penso que isso faz com que se possa ajudar mais do que se fosse alguém que nunca teve esses problemas no passado. Ela entende a parte psicológica do jogo por causa disso e em termos técnicos ela tinha um jogo muito criativo: utilizava muito o top-spin, slices, avançava para a net, tinha uma boa variedade. Isso é algo que eu sempre tentei ter na minha carreira e penso que ela me pode ajudar.”

Marion Bartoli:

  • [Confrontada com eventual regresso à competição]: “Olhem para o meu ombro [enfaixado]. Nem todas as manhãs consigo levantar o meu braço, literalmente. Acontecia o mesmo no ano passado e não melhorou passado um ano, mesmo sem jogar ténis muitas vezes, portanto definitivamente não me arrependo.”

    “Não conseguia mexer o braço sem a ajuda do meu preparador físico e acontecia o mesmo com as minhas costas e o meu tendão de Aquiles. Concentrei todas as minhas energias e desejos no meu corpo para o torneio do ano passado, sentia que era o meu esforço final e consegui.”

  • [Maiores saudades]: “Aquilo de que eu sinto mais saudades são, provavelmente, os últimos cinco segundos da minha final. Estou quase a servir e faço um ás – saber que é um ás e saber que ganhei Wimbledon, é provavelmente o que mais me deixa com saudades. Acreditam em milagres? Eu penso que foi um milagre, um verdadeiro milagre.”
  • [Ainda sobre a vitória em 2013]: “É provavelmente o momento que vou ter para sempre presente na minha memória: aquelas duas semanas em que dei tudo o que tinha dentro de mim para concretizar o meu sonho. E consegui. Foi um conto de fadas que acabou por acontecer, finalmente consegui o meu título. Terminei sem ceder um set e com um ás, são estas as últimas memórias e que ficarão para sempre na minha mente e coração.”
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