Shapovalov com os pés bem assentes no chão: “Ainda tenho muito trabalho a fazer”

Fotografia: Laver Cup

O jovem canadiano Denis Shapovalov saltou para a ribalta este verão, ao afirmar-se de forma categórica no Masters de Montréal, torneio onde derrotou de forma consecutiva del Potro e Nadal, chegando posteriormente às meias-finais. Dias mais tarde, no US Open, alcançou a quarta ronda (via fase prévia), sendo apenas eliminado, em três tie-breaks por Carreño Busta, e depois de ter superado Tsonga.

“Acho que o melhor momento do ano até agora foi ter chegado às meias-finais do torneio jogado em casa [Montréal]. Mas ter estado no Arthur Ashe Stadium [o maior estádio de ténis do mundo] também foi uma honra. É um momento que nunca esquecerei”, recordou o tenista de 18 anos, em declarações a Marianne Bevis, do website The Sport Review.

A notoriedade de Shapovalov tem crescido de dia para dia, mas isso é algo com que o canadiano lida bem porque, afinal de contas, são ossos do ofício. “É apenas algo para o qual tenho de me habituar. Não me incomoda. É muito bom. Escolhi ser jogador de ténis e isso [lidar com o mediatismo] faz parte do trabalho, lido bem com essa parte”, sublinhou.

Ainda que em lados opostos da barricada, Denis Shapovalov teve a oportunidade de conviver de perto com Roger Federer, recentemente, aquando da edição inaugural da Laver Cup. “Roger foi incrível comigo. Fiquei a saber um pouco mais sobre ele e ele foi sempre muito correto comigo. É uma pessoa genuína, agradável e gentil”, afirmou.

Shapovalov, ex-número 2 mundial de juniores e campeão de Wimbledon em 2016 naquele escalão, tem noção do árduo caminho que tem a percorrer, mas não vira a cara ao trabalho no duro. “Amo completamente este desporto. Adoro trabalhar no duro, esforçar-me para ser melhor e a minha maior motivação é ver como estou a evoluir e a chegar longe nos torneios”, frisou.

Com apenas 18 anos, o canadiano nascido em Israel registou em setembro a sua melhor classificação até à data, o 51.º lugar, posto no qual se encontra atualmente. Mas será este o seu patamar? “Ainda tenho muito trabalho a fazer. Não sei se o meu ranking é realmente este, 50. Joguei um par de bons torneios, mas agora tenho que aprender a fazê-lo de forma consistente, semana a semana, e sinto que ainda preciso de evoluir em várias áreas do meu jogo”, admitiu.

Total
0
Shares
Total
0
Share
Vista geral sobre privacidade

Este website utiliza cookies para fornecer a melhor experiência de navegação. As informações são guardadas no seu browser e permitem reconhecer o seu regresso ao website, bem como ajudar a nossa equipa a perceber que secções acha mais úteis e interessantes.