Stefanos Tsitsipas ficou a um set de conquistar o primeiro título da carreira em torneios do Grand Slam e a derrota para Novak Djokovic deixou o grego devastado, mas uma vez superada a natural desilusão o jovem tenista de 22 anos praticamente só terá aspetos positivos a retirar da quinzena em Roland-Garros.
Na cerimónia, após receber o troféu das mãos do ex-bicampeão Jim Courier, o número cinco mundial (vai subir uma posição na atualização de segunda-feira) conteve as lágrimas, mas não escondeu estar desapontado: “Não é fácil… Foi uma grande luta e dei o meu melhor… Foi a minha primeira vez numa final e estou feliz com o que fiz. O Novak é um grande campeão e espero um dia conquistar metade do que ele conquistou.”
Já na sala de conferências de imprensa, o campeão do Millennium Estoril Open 2019 (o torneio que marcou a sua estreia a vencer na terra batida) abordou o momento em que a final se alterou por completo: “No terceiro set senti que o meu ritmo desapareceu. Não sei porquê, foi muito estranho… De repente comecei a sentir-me frio e completamente fora do encontro. Foi difícil ajustar-me e gostava de perceber porque é que isto me aconteceu. Perdi uma boa oportunidade.”
“Apesar da derrota continuo a acreditar no meu jogo. Se mantiver esta atitude e não piorar não há razão para não erguer o troféu no futuro”, acrescentou, de forma otimista, antes de mudar rapidamente o chip: “Estou ansioso pela temporada de relva, olho para ela como uma oportunidade porque tenho um ténis que me permite jogar bem na relva.”
