BRAGA — Com pouco tempo para se readaptar à terra batida desde que representou a seleção nacional na Taça Davis pela primeira vez, no sábado, Nuno Borges (276.º ATP) fez um balanço negativo da prestação que resultou na derrota por 6-3 e 7-6(6) com o sérvio Nikola Milojevic (148.º), quarto cabeça de série, na primeira ronda do Braga Open.
“As pessoas não mo dizem, mas sinto que foi uma prestação fraca. Cometi muitos erros não forçados, senti o jogo a passar e eu não consegui agarrá-lo. Senti o jogo a passar e não consegui agarrá-lo, cometi muitos erros que eram de evitar e não saltei para cima dele quando tive oportunidades. Ele deu-mas e deixou-me jogar o meu ténis, podíamos estar a jogar um terceiro set agora, mas não o consegui fazer”, lamentou o maiato de 24 anos.
Como razões, Nuno Borges apontou as “dificuldades na adaptação do piso rápido indoor a uma terra batida outdoor“, acentuadas pelo curtíssimo tempo de preparação, e “a dificuldade em voltar a mentalizar-me para jogar um ténis mais ‘sujo’, com vento, ressaltos e erros menos razoáveis que vão aparecer nestas circunstâncias.”
Terminada a participação em Braga, o tenista português segue para Lisboa, onde voltará a participar num torneio do ATP Challenger Tour, e uma vez mais com o objetivo de continuar a pontuar para tentar garantir a participação no qualifying do Australian Open, que marcaria a sua estreia em torneios do Grand Slam.
