Diz o ditado que “quem espera sempre alcança” e para João Sousa esse dia chegou este sábado, com o tenista português de 32 anos a interromper um período de três anos e cinco meses em finais ao qualificar-se para o encontro de atribuição do título no Challenger de Brest, em França. Para o treinador, Frederico Marques, trata-se de um reflexo do trabalho que tem vindo a ser feito depois de um logo período prejudicado por lesões.
“Este resultado é a definição do João, é resiliência. Jogar finais é sempre bom, mas melhor ainda é ter o previlégio de trabalhar com o João durante tantos anos”, comentou o treinador português em declarações ao Raquetc após a quarta vitória do seu pupilo esta semana.
“O João lutou e acreditou muito para voltar a estar competitivo e para ter uma movimentação melhor dentro do campo”, acrescentou Frederico Marques a propósito do trabalho que o jogador vimaranense teve de fazer depois de um longo período a contas com uma lesão no pé esquerdo. “Ele continua o mesmo e está de parabéns não só pela final, mas pelo trabalho que realizado diariamente nos últimos meses. Já começa a colher alguns frutos e o rtante é continuar com tudo de cada vez que entra em campo para competir ou treinar em qualquer torneio.”
Em relação à final de domingo, na qual João Sousa terá pela frente o norte-americano Brandon Nakashima (70.º ATP), que derrotou este ano no qualifying do ATP 250 de Belgrado, Frederico Marques espera “um João Sousa campeão como já o vimos tantas vezes.”
Do adversário norte-americano, e apesar de não querer abrir muito o jogo, o treinador de 35 anos espera “um encontro muito exigente a nível mental e físico e totalmente distinto do último entre ambos, porque a superfície é o oposto. Esta é mais rápida e os padrões de início de jogada são diferentes, mas conhecemo-lo bem e sabemos do que é que ele gosta e não gosta, tal como ele conhece o João. Primeiro vamos descansar e depois preparar o encontro de maneira progressiva a partir do jantar.”
