Gonçalo Oliveira ultrapassa primeiro obstáculo no Barém e enfrenta compatriotas nos pares

Gonçalo Oliveira (288.º) voltou esta semana a atuar no ATP Challenger Tour, duas semanas depois dos quartos de final alcançados em Guaiaquil, e anotou a primeira vitória no quadro de singulares do Challenger de Manama, no Barém. Horas antes, também o português Nuno Borges (262.º) foi feliz na estreia e carimbou o acesso à segunda ronda.

O jogador portuense que, apesar da melhor posição na tabela, não ocupava o estatuto de claro favorito frente ao checo Marek Gengel (434.º) – qualifier que substituiu o desistente Radu Albot-, realizou uma exibição muito segura e, sem grandes contratempos, encontrou as armas necessárias para anotar a vitória em 6-4 e 6-4, ao fim de uma hora e 20 de contenda.

Nenhum dos jogadores conseguiu perturbar os jogos de serviço iniciais e, até à fase final do primeiro set, não se registou qualquer oportunidade de break. Foi aí que Gonçalo Oliveira encontrou o momento ideal para dar o passo em frente e consumar a quebra, que mais tarde viria a ditar a liderança no encontro. Gengel procurou logo de seguida remediar os estragos e forçar a ida a um terceiro parcial, e até dispôs de uma oportunidade de se colocar na vantagem. Mas o português não vacilou, salvou a possível quebra e, num curto espaço de tempo, encaminhou-se para o triunfo final ao efetuar novo break: segundo do duelo e único do segundo set.

Com os pés na segunda ronda no Golfo Pérsico, Gonçalo Oliveira vai tentar o apuramento para os ‘quartos diante do francês Antoine Escoffier, 314.º cotado do ranking mundial. Em caso de sucesso, o jogador luso pode mais à frente cruzar-se com o vencedor do confronto entre o croata Duje Ajdukovic (247.º) e o indiano Ramkumar Ramanathan (222.º).

O foco de Gonçalo Oliveira está de igual modo direcionado à variante de pares, onde ocupa, ao lado do indiano Jeevan Nedunchezhiyan, o estatuto de segundo cabeça de série. A estreia, agendada para esta quarta-feira, vai opô-los ao duo português formado por Nuno Borges e Francisco Cabral.

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