Borges e Cabral após estreia memorável: “Estádio cheio e o ambiente incrível tornou tudo ainda mais especial”

Miguel Pinto/FPT

MAIANuno Borges e Francisco Cabral foram peça crucial na vitória de Portugal frente à Polónia ao estrearem-se lado a lado com uma vitória na Taça Davis. A equipa lusa, campeã de 6 títulos Challengers no último ano, fez a análise ao encontro e à eliminatória que levou Portugal ao Grupo Mundial 1 da Taça Davis.

Francisco Cabral: “Só tenho a dizer que foi uma experiência inacreditável representar o meu país. A estreia ser em Portugal, estádio cheio, ambiente incrível tornou tudo ainda mais especial. Demos todos o nosso melhor para conseguir a vitória. Todos eles, a equipa, tiveram um papel fundamental em tranquilizar-nos, têm todos muitas eliminatórias, sabem o que é estrear-se. Os nervos vão estar presentes e tiveram um papel crucial.”

Sobre a importância de já terem vencido dois Challengers na Maia: “Acaba por ser um campo que tanto eu como Nuno já conhecíamos bem. Treinei bastantes vezes aqui. Jogámos aqui no final ano passado, campo quase igual, as bolas são as mesmas, as condições ajudaram a saber o que tínhamos de fazer e o que já esperávamos.

Nuno Borges: “O jogo teve muitos altos e baixo, mas no fim fomos melhores e merecemos a vitória. Se pensarmos bem houve sempre muitos break points e de repente vira para o outro lado. Estas eliminatórias nunca são fáceis e o Rui sempre disse isso. Acho que estivemos muito bem na nossa atitude, acreditar, continuar a trabalhar naquilo que podíamos fazer e mais contentes não podíamos estar com a estreia aqui na Maia em singulares e hoje pares.

Hoje estava mais tranquilo porque tinha mais uma pessoa ao meu lado e não me senti tão perdido como no singular. No fim do primeiro set já estávamos a apanhar um bocadinho o nível e sabíamos que era só mantermos o rumo.

Quanto ao futuro e renovação da seleção:

Francisco Cabral: “É um processo natural, nada dura para sempre, mas eles estão aqui os três para as curvas, fisicamente excelentes. Nada dura para sempre, não vão jogar até aos 50 portanto alguém vai ter de assumir, e esperamos estar cá para isso”

Nuno Borges: “Ainda agora aqui chegámos por isso não quero tomar isso como garantido. Temos muito para provar até lá, muito para ser jogado e as coisas mudam, há outros jogadores que vêm aí e vão querer entrar neste lote.”

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