48 dias depois do último encontro, Naomi Osaka regressou à competição com uma vitória no WTA 1000 de Indian Wells, o torneio onde em 2018 conquistou o primeiro título da carreira e no qual esta quinta-feira (já madrugada de sexta-feira em Portugal) teve de superar condições muito difíceis que prejudicaram consideravelmente a qualidade de jogo.
Atual 78.ª classificada no ranking (foram pouquíssimos os encontros que disputou no último ano), a japonesa de 24 anos somou a primeira vitória da carreira frente à norte-americana Sloane Stephens ao vencer por 3-6, 6-1 e 6-2 em 1h53. Disputado no Stadium 1, o maior do complexo, o encontro entre as duas campeãs de torneios do Grand Slam foi prejudicad pelo vento agreste que se fez sentir ao longo de toda a jornada e em particular no court central, devido ao efeito remoinho.
“Para ser sincera, não sabia qual era o resultado. No final tive de perguntar ao Wim [Fisette, treinador] porque estava muito concentrada em dar o meu melhor em cada ponto”, reconheceu Osaka após registar a primeira vitória em três encontros frente a Stephens, que já não enfrentava desde o WTA Finals de 2018. “Sinto que joguei bem na Austrália, mas continuo a fazer estas longas pausas [na competição] e sei que as estou a fazer, mas espero conseguir recuperar o ritmo com esta swing norte-americana no piso rápido”, acrescentou a propósito das longas ausências que tem protagonizado e que a fizeram falhar, inclusive, o primeiro WTA 1000 do ano, em Doha (Qatar).
Na segunda ronda, Osaka vai defrontar a russa Veronika Kudermetova, que por ser cabeça de série (é a 24.ª classificada no ranking) ficou isenta de disputar o duelo inaugural.
Outra jogadora que não foi dispensada da primeira eliminatória e estreou-se esta quinta-feira com uma vitória foi Amanda Anisimova. A norte-americana, que recentemente esteve acompanhada pelo ex-bicampeão nacional João Monteiro nos torneios do Médio Oriente, só precisou de 53 minutos para derrotar a wild card norte-americana Emma Navarro, por 6-2 e 6-2, e marcar encontro com a canadiana Leylah Fernandez, finalista do último US Open e recém-campeã em Monterrey.
