O fator casa que saiu do confronto entre Portugal e Brasil deixou o capitão Rui Machado satisfeito com o sorteio do Grupo Mundial 1 da Taça Davis, que aconteceu esta quinta-feira na sede da ITF, em Londres, e deu a conhecer o penúltimo obstáculo que a equipa das quinas precisa de superar para alcançar a tão desejada fase final da competição.
“Vai ser uma eliminatória muito especial. Jogar em casa é sempre aquilo que queremos, porque a escolha do piso, das bolas e o apoio do nosso público fazem toda a diferença, como fizeram na última eliminatória. Levam os jogadores a superarem-se, portanto o fator casa é uma boa notícia independentemente do país”, afirmou o capitão português em declarações ao Raquetc.
“O Brasil tem uma grande equipa, com bons jogadores tanto em singulares como em pares, e conhecemo-nos todos muito bem, falamos o mesmo idioma e há uma grande ligação entre os dois países, por isso vai ser de certeza muito especial, para além de difícil”, acrescentou o selecionador, que no início do mês celebrou a primeira vitória no cargo graças ao triunfo sobre a Polónia na Maia.
Ainda com “pouco tempo para pensar” desde o momento em que o sorteio foi conhecido, Rui Machado deixou para o futuro conversas detalhadas sobre as condições — e o local — em que a eliminatória será disputada, mas reforçou: “O importante é saber onde é que somos mais fortes, não só contra um determinado país, mas como equipa, porque se nos sentirmos confortáveis conseguimos jogar bem em qualquer condição.”
