Alcaraz sobre a despedida precoce de Monte Carlo: “É só uma derrota, não é a morte”

Uma semana depois de somar o título mais importante da carreira em Miami, Carlos Alcaraz (13.º) viu barrado na estreio o sonho de um voo alto no Masters 1000 de Monte Carlo. Desapontado com o desaire às mãos de Sebastian Korda, o espanhol de 18 anos soube relativizar a situação e relembra que as derrotas são por vezes mais importantes que as vitórias.

“Nunca é fácil fazer a transição para terra batida, os primeiros jogos são sempre duros. Hoje as condições foram complicadas, e ainda mais difícil foi por jogar contra Sebastian. Agora é o momento de descansar e focar-me no próximo torneio desta temporada de terra batida”, começou por referir Alcaraz na conferência de imprensa que se seguiu ao resultado negativo.

Enumera as diferenças abruptas que sentiu na transição de superfícies e aponta a importância de ganhar ritmo na terra batida: “É totalmente distinto jogar em terra batida e em piso rápido. Aqui os pontos são muito maiores e o slice utiliza-se mais. Todos passamos pelo mesmo e por isso precisamos de adaptar o jogo para competir nesta superfície. São trocas mais prolongadas e tento empurrar o jogo para as linhas de fundo. O meu objetivo é acumular encontros para me habituar ao pó de tijolo.”

“Sinto-me um pouco dececionado, porque tive muitas oportunidades de passar para cima do encontro. Mas as derrotas são boas para sabermos viver. Não me importo com o que pensam sobre mim, só me concentro nas minhas coisas e no meu caminho. Faz parte do nosso trabalho, é importante aceitarmos as derrotas o melhor que conseguirmos. É só uma derrota, não é a morte. Na próxima semana tenho uma nova oportunidade de melhorar”, frisou o natural de Múrcia.

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