Novak Djokovic realizou a sua melhor exibição para derrotar Diego Schwartzman em três partidas (6-1, 6-3 e 6-3) e qualificou-se para os quartos de final de Roland-Garros. O próximo adversário do sérvio, número um mundial e campeão em título, pode ser o espanhol Rafael Nadal, recordista em Paris e em torneios do Grand Slam, que ainda este domingo mede forças com Félix Auger-Aliassime.
Por Gaspar Ribeiro Lança, em Roland-Garros
No 100.º encontro da carreira em Roland-Garros (o primeiro torneio do Grand Slam no qual atinge este registo), o número um mundial foi superior do início ao fim e venceu em 2h15. Apesar do resultado não fazer justiça à luta que Schwartzman ofereceu, reflete na perfeição as oportunidades que o argentino não aproveitou e as que Djokovic agarrou com unhas e dentes.
Na sua superfície preferida, Schwartzman foi o primeiro a criar pontos de break nos três sets, mas só no segundo conseguiu realmente fazer a diferença (chegou a liderar por 3-0) antes de Djokovic “encaixar” seis (!) jogos consecutivos para restabelecer a normalidade.
E assim, com poucos sustos, muita calma e alguns assobios — foi apupado por alguns fãs ao pisar o Court Suzanne-Lenglen e apupado ao celebrar a vitória… —, Novak Djokovic qualificou-se pela 52.ª vez na carreira (e 16.ª em Roland-Garros) para os quartos de final de um dos quatro maiores torneios do mundo.
Para o sérvio segue-se uma tarde de descanso, possivelmente a acompanhar o que se espera ser um dos duelos da primeira semana: Rafael Nadal vs. Félix Auger-Aliassime, com Toni Nadal — tio do espanhol e treinador do canadiano — a assistir ao frente a frente bem longe dos camarotes dos jogadores e a confessar, na véspera do duelo, que apesar de treinar Auger-Aliassime está, acima de tudo, a torcer pela vitória do sobrinho no torneio.
