Taylor Fritz ‘a todo o gás’ alcança primeiros ‘quartos’ da carreira em Grand Slams

Taylor Fritz (14.º) já tinha apresentado sinais que o colocavam como um dos nomes a observar em Wimbledon e a conquista do terceiro título da carreira em Eastbourne deu-lhe uma dose de confiança adicional em vésperas na chegada ao All England Club. Esta segunda-feira, o norte-americano escreveu um novo capítulo naquela que é a sua maior campanha em torneios do Grand Slam e prevaleceu num dos dois embates australo-americanos do dia para ocupar uma vaga nos quartos de final.

O californiano de 24 anos, que já esta temporada havia somado o maior título da carreira no Masters 1000 de Indian Wells, não escapou à regra na relva londrina e uma vez mais sem conceder qualquer set rapidamente encontrou o rumo da vitória: em menos de duas horas de contenda, cumpriu em pleno a missão que o opôs a Jason Kubler (99.º) para colocar travão à melhor campanha do natural de Brisbane em provas desta magnitude e afixar o êxito por 6-3, 6-1 e 6-4.

Até foi Kubler o primeiro a ameaçar a liderança, mas nenhuma das tentativas iniciais surtiram efeito e logo a seguir Fritz não perdeu a chance para passar para a frente. A demonstrar muita solidez nos seus jogos de serviço, o jogador de San Diego não teve grandes problemas para amealhar o primeiro parcial, e os acontecimentos que se seguiram foram ainda mais discrepantes.

O natural dos antípodas não teve grandes armas para alterar o curso do encontro e Taylor Fritz dilatou o fosso graças a três quebras conquistadas (sem qualquer hipótese de break do outro lado da rede). O derradeiro parcial foi o mais balanceado dos três e o norte-americano viu escapar a vantagem de 3-1. Momentos depois, sentiu algumas dificuldades para encerrar a tarefa, mas fê-lo ao quebrar o serviço adversário ao converter o quarto match point.

Embalado para conquistar voos ainda mais altos, Taylor Fritz tem na mira umas inéditas meias-finais a nível do Grand Slam. Pode voltar a colocar os Estados Unidos na penúltima etapa do torneio masculino de Wimbledon quatro anos depois, mas para celebrar tal feito tem de levar a melhor diante de Rafael Nadal (4.º) ou Botic Van De Zandschulp (25.º).

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