2022 não começou com boas notícias para Casper Ruud, que teve de falhar o Australian Open por causa de uma lesão no tornozelo, mas daí para cá o norueguês está a viver um ano de sonho: primeiro estreou-se em finais da categoria ATP Masters 1000 em Miami, depois em finais de torneios do Grand Slam em Roland-Garros e esta sexta-feira repetiu a proeza ao inscrever o nome na final do US Open.
Independentemente do que aconteça daqui para a frente na Big Apple, o circuito masculino terá um número um mundial inédito na segunda-feira.
Para chegar à final, Casper Ruud derrotou o russo Karen Khachanov — responsável pela eliminação de Nick Kyrgios em cinco sets nos quartos de final — após 2h59, com os parciais de 7-6(5), 6-2, 5-7 e 6-2.
Com a exceção de alguns minutos cruciais na fase final da terceira partida, o norueguês de apenas 23 anos foi sempre superior e assim tornou-se no primeiro jogador do seu país — e no quarto nórdico da história, depois de Bjorn Borg, Mats Wilander e Stefan Edberg — a alcançar a final do US Open.
Se vencer o torneio, Casper Ruud será o novo número um mundial na segunda-feira. Mas esse estatuto até pode ser garantido esta sexta-feira, caso Frances Tiafoe derrote Carlos Alcaraz na segunda meia-final. Se o resultado for uma vitória do espanhol, então o frente a frente de domingo terá dois objetivos de ouro em jogo: o título de campeão do US Open e o número um mundial.
Só há nove homens no ativo com mais de uma final de singulares em torneios do Grand Slam e Casper Ruud é um deles:
