Fábio Coelho despede-se de um 2022 de altos e baixos motivado pela maior conquista

MAIA — A temporada de 2022 não agradou totalmente a Fábio Coelho, mas o título de campeão nacional absoluto conquistado há algumas semanas no Jamor serviu de inejção de confiança ao português de 22 anos, que esta terça-feira afirmou partir “com muita vontade e confiança” para a nova época — já ao virar da esquina devido aos dois torneios Challenger que acontecerão logo a 1 de janeiro precisamente no palco onde brilhou.

“Sem dúvida que atenuou um pouco a época”, reconheceu o jogador de Oliveira de Azeméis, baseado na Maia, acerca do título de campeão nacional absoluto depois de um ano que o próprio classificou como “de altos e baixos.”

“Comecei 2022 de forma conturbada, com a minha primeira lesão, e depois de um mês de ausência utilizei o primeiro torneio do Algarve [no final de fevereiro] como preparação. Depois disso tive três semanas de muito bom nível, com vitórias sobre jogadores do top 400, e isso trouxe-me muita confiança, mas as semanas seguintes não me correram como esperava. Tive uma série de muitas derrotas consecutivas e encontros equilibrados que não caíam para o meu lado, o que vai fazendo mossa porque a confiança vem muito das vitórias. Tudo isso foi pesando, até que nesta parte final voltei aos bons resultados. Ganhar aqueles dois títulos de pares [em Castelo Branco e Setúbal com Jaime Faria] deu-me muita confiança e ajudou-me a desbloquear nos singulares”, continuou.

“Ganhar o Campeonato Nacional Absoluto foi o ponto alto do ano. É o maior título do ténis português e claro que é bom ter esse estatuto e ouvir o pessoal dizer que sou campeão nacional”, acrescentou Fábio Coelho.

Ainda a desfrutar desse ponto alto do ano, mas recordando outros momentos importantes como a participação nos Jogos do Mediterrâneo, o jovem português também abordou o arranque da próxima temporada, à qual chegará com muita vontade: “Vai ser uma experiência nova competir logo a 1 de janeiro, mas olho com muito bons olhos para esses torneios porque sinto-me muito bem lá [nos campos cobertos do Jamor]. Foi lá que venci o Campeonato Nacional Absoluto e é o meu piso preferido, aquele ao qual o meu jogo se adequa mais. Jogando bem posso fazer mossa a qualquer um, acredito mesmo nisso e olho com muita confiança para essas duas semanas.”

Antes e depois terá semanas de pré-época pela frente, com o regresso à competição após esses dois torneios Challenger do Jamor a dar-se já no fim de fevereiro, na habitual gíria de ITFs no Algarve.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share