Nuno Borges e Francisco Cabral regressam à final do Maia Open

Sara Falcão/FPT

MAIA – Nuno Borges e Francisco Cabral vão voltar a disputar a final do Maia Open, último torneio da temporada. Campeões da dupla edição de há um ano, o par português superou Petros Tsitsipas e Sem Verbeek com os parciais de 7-5 e 6-3.

Numa meia-final entre os primeiros e os terceiros cabeças de série, os grandes favoritos precisaram de se aplicar, ainda que tenha dado sempre a sensação de terem mais armas do que os opositores.

O final do primeiro set foi essencial para o desfecho do embate: apesar de não ter convertido dois set points no décimo jogo, Borges e Cabral almejaram o break decisivo no derradeiro momento para descolarem rumo a novo encontro decisivo na Maia.

“Melhor do que voltar à final é bom voltar às boas sensações, às vitórias, algo que escapava há alguns meses”, considerou Francisco Cabral depois do terceiro triunfo da semana ao lado do amigo de infância.

A final deste sábado será a 13.ª lado a lado no circuito Challenger e em jogo para o par está um 10.º título enquanto equipa e quarto da temporada. Para celebrarem na Maia pela pela terceira vez, a dupla portuguesa terá de bater Julian Cash e Henry Patten.

O conjunto britânico, logo a abrir o dia no Court Central, ultrapassou os polacos Lukasz Kubot – antigo número um mundial e vencedor de dois torneios do Grand Slam – e Szymon Walkow por 7-5, 4-6 e 10-4.

O encontro final da variante da quarta edição do Maia Open terá a particularidade de reunir a melhor dupla de 2021 – Francisco Cabral e Nuno Borges levantaram seis troféus – frente à melhor da presente temporada. Cash e Patten somam nove títulos em 2022 (mais quatro ITF), todos eles desde o verão. No segundo desses nove, na relva de Ilkley, os britânicos bateram Borges e Cabral no encontro inaugural do torneio.

“Já sabemos o que esperar, são uma excelente dupla. Mas este é um court especial, onde temos ganho muitos jogos e vamos tentar usar essas energias a nosso favor”, disse o atual 51.º do ranking pares, reiterado pelo 93.º de singulares. “Encontrámos o nosso ritmo, estamos a jogar bem. As condições são muito conhecidas e vamos usar isso a nosso favor na final”.

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