A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) encerrou esta terça-feira a investigação a Alexander Zverev sem provas suficientes para substanciar as acusações de violência doméstica feitas pela ex-namorada do tenista alemão, Olya Sharypova.
Em 2020, Sharypova acusou Zverev de a ter agredido em diversas ocasiões no ano anterior, quando os dois ainda mantinham uma relação. A russa afirmou que o alemão tentou sufocá-la com uma almofada e bateu com a sua cabeça contra uma parede durante o US Open de 2019, confessando ter medo pela sua própria vida, mas optou por não apresentar queixa, uma vez que o seu objetivo principal era “alcançar um ato de libertação pessoal e de partilha” com outras vítimas.
Zverev negou desde o início as acusões feitas por Sharypova e pediu à ATP que fosse aberta uma investigação, mas a entidade responsável pelo circuito mundial masculino demorou vários meses a dar início ao processo.
Quando o fez, a ATP recorreu aos serviços da empresa de investigação externa The Lake Forest Group, que ao longo de 15 meses realizou entrevistas aos próprios Zverev, Sharypova e a outras 24 pessoas (entre as quais familiares, amigos, tenistas e outros membros do circuito), através das quais não foram encontradas provas suficientes para a acusação.
“Como resultado, nenhuma ação disciplinar contra Zverev será tomada pela ATP. Esta determinação poderá, contudo, ser reavaliada caso surjam novas provas, ou caso qualquer processo judicial revele violações das regras da ATP. Zverev negou consistentemente todas as alegações e apoiou a investigação”, explicou a ATP no comunicado emitido esta terça-feira.
